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Autor de homicídio permanece em silêncio em interrogatório

O homem, de 36 anos, acusado de matar com três facadas o cunhado Bruno José da Silva e de tentar matar a ex-companheira e a mãe dela, permaneceu em silêncio durante seu interrogatório. Ele se apresentou de forma espontânea, acompanhado de uma advogada, na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), na tarde da última quarta-feira. O depoimento foi tomado pelo delegado Francisco de Paula Lima, que responde pela unidade durante as férias da titular, Evelyn Kafa. 

Segundo Lima, o autor do crime procurou a delegacia após pedidos de seus familiares, mas disse informalmente que “teve motivos para perder a cabeça” e que “deu os cinco minutos” nele. Após falar com o delegado, o homem foi levado para a carceragem da Delegacia Seccional de Limeira, já que ele estava com um mandado de prisão temporária expedido pelo Poder Judiciário local. O prazo da prisão temporária é de 30 dias, renováveis por mais 30. 

Ainda falta tomar depoimento da ex-companheira dele, de 43 anos, alvo principal do autor, e da mãe dela, de 62. Ambas ficaram feridas durante o crime. O delegado ainda deve esperar os laudos periciais chegarem para encerrar o caso. À Gazeta, o delegado disse que, a princípio, deve pedir a prisão preventiva do autor no final do inquérito. 

No dia do crime, o caso foi registrado como homicídio (contra o cunhado), tentativa de homicídio (da ex-sogra) e tentativa de feminicídio (da ex-companheira). Na tarde de ontem, a ex-companheira do autor seguia internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa de Limeira. A Gazeta apurou que o estado de saúde dela está melhorando, mas ainda há risco de complicações. 


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