Polícia Civil esclarece homicídio de jovem no Odécio Degan
A Polícia Civil de Limeira, por meio da Delegacia de
Investigações Gerais (DIG), com apoio da Polícia Militar, realizaram buscas em
uma residência no Residencial Recanto dos Pássaros. A busca faz parte das
investigações sobre a morte de um rapaz, cujo corpo foi encontrado em uma área
verde atrás do condomínio, no dia 27 de setembro. Até hoje, o morto não foi
identificado formalmente, mas sabe-se que ele atendia pela alcunha de
“Dimenor”.
Com autorização da Justiça limeirense, os policiais
foram à casa de um desempregado, de 24 anos, que teria participado do crime, mas
não encontraram nada de relevante para o trabalho policial. O suspeito chegou
no local durante as buscas e resistiu à abordagem ao saber que o carro dele, um
GM Corsa branco, com placas de Campinas, seria apreendido. Ele desacatou os
servidores e deve responder por desacato.
PARTICIPAÇÃO
Sobre a participação no crime, o
suspeito disse que foi responsável pelo furto de um Fiat Uno, encontrado
queimado, ao lado do corpo. Após abandonar o veículo no local, ele teria
encontrado o morto e mais um rapaz e entregou o carro para eles desmontarem,
pedindo apenas para que eles lhe entregasse as rodas e as baterias do carro, o
que ocorreu horas depois pelo suposto autor do crime.
Segundo o desempregado, apenas no dia seguinte ficou
sabendo que “Dimenor” havia morrido com golpes de chaves de rodas, após uma
suposta discussão na divisão das peças. As rodas e a bateria não foram
localizadas e ele foi levado ao delegado Leonardo Burger para formalizar a
versão. Após o depoimento, o desempregado foi liberado. O delegado disse ontem
que continua investigando o caso para encontrar o suposto autor apontado pelo
homem, alvo do mandado de busca e apreensão.
MORTE
No dia 27 de setembro, agentes da
Guarda Civil Municipal foram acionados ao local, usado para desova de veículos,
depois que testemunhas ligaram no Centro de Operações Integradas (Copi),
relatando sobre a existência de um corpo na área verde. O corpo apresentava
sinais de violência como afundamento de crânio e hematomas na região torácica.
A vítima do homicídio ainda estava com as calças abaixadas e marcas de terra no
interior da boca (como se tivesse ingerido o material), o que pode evidenciar
um caso de execução. Moradores do condomínio ouvidos informalmente disseram ter
ouvido gritos de socorro na noite do dia anterior.
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