Polícia deve investigar agressão a adolescente em porta de escola
A garota foi agredida por um homem, de 36 anos, cuja filha, de 11 anos, apanhava da adolescente
Policiais civis do 3º Distrito Policial de Limeira devem investigar um caso de agressão, que vitimou uma menina de 14 anos, no começo da tarde de anteontem, na frente da escola estadual Luigino Burigotto, na Vila Labak, em Limeira. O autor da agressão é um homem, de 36 anos, pai de uma menina de 11 anos, com quem a adolescente brigava. O motivo da briga foi o fato de a adolescente elogiar o olho de um menino, também aluno da escola, em quem a criança teria interesse.
Segundo testemunhas, o homem chegou para buscar a filha no momento em que as alunas se agrediam. “Eu estava mesmo batendo nela, porque ela veio para cima de mim”, alegou a adolescente, em conversa por telefone ontem com a reportagem. Armado com um capacete, o agressor parte para cima da adolescente e desfere, pelo menos, cinco golpes com o capacete e um chute na região da cabeça da jovem. Os golpes foram dados, inclusive, enquanto a adolescente estava caída. Após as agressões, o homem fugiu, levando a filha junto.
Amparada por colegas de escola, a adolescente tenta se levantar, mas cai, aparentemente, desacordada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e encaminhou a garota para a Santa Casa de Limeira. A unidade entrou em contato com o Conselho Tutelar, que enviou uma equipe ao hospital. A Polícia Militar (PM) foi ao local da briga e conseguiu, junto à escola, identificar o agressor, que não foi localizado.
Após receber alta hospitalar, por volta das 20h, a adolescente procurou o plantão policial junto com a avó, com quem mora, para registrar o caso. Segundo a responsável pela adolescente, exames não constataram ferimentos mais graves na jovem, que apresentava hematomas. Contudo, a equipe médica determinou que a garota permaneça em repouso por cinco dias.
Na conversa com a reportagem, a adolescente disse que conhecia a menina apenas de vista e que apenas elogiou os olhos do garoto, para ele mesmo. “Ela se ofendeu com o que eu falei para ele e na saída quis brigar comigo. Só lembro do pai dela chegando e me agredindo”, relatou a garota.
A avó relatou que não pretende transferir a neta de escola e que espera que o homem pague pela “covardia” que cometeu com a jovem. O caso foi encaminhado nesta quinta-feira ao distrito policial. O caso ficará sob responsabilidade do delegado Edgar Albanez, que responde interinamente pela unidade localizada na Boa Vista.
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