Um idoso, de 65 anos, registrou um boletim de ocorrência sobre o furto do cartão bancário dele, na manhã do último sábado. Ele relatou ao escrivão Alexandre Pedrosa que foi ao terminal de autoatendimento do Banco do Brasil, da Avenida Piracicaba, para realizar transações, mas percebeu que o cartão havia ficado retido em um dos equipamentos. O furto ocorreu enquanto ele foi ao carro pegar o aparelho celular dele.
Ao registrar a ocorrência, a vítima relatou que desconhecidos retiraram cerca de R$591 da conta dele, usando o sistema de aproximação do cartão em máquinas, normalmente usadas em estabelecimentos comerciais. O caso foi registrado pelo delegado Carlos Eduardo Malaman.
JU NEGÃO
A agência bancária é a mesma onde o pai do vereador José Eduardo Monteiro Júnior (Jú Negão), ficou retido por mais de uma hora, no começo do mês. Há 10 dias, o parlamentar fez a denúncia formal à comissão de direitos humanos da Câmara Municipal, por entender que o pai, que é policial científico, fora vítima de racismo.
Júnior alegou que a porta do sistema de autoatendimento do banco só foi aberta com a chegada da Polícia Militar (PM), mesmo estando em horário de funcionamento dos terminais. Durante o período que ficou retido, a vítima ligou para o banco, relatando o problema, mas foi informado que precisaria esperar a chegada da PM.
O legislador informou ontem que representantes do Banco do Brasil devem ser ouvidos pelos vereadores na manhã da próxima quinta-feira. A comissão de direitos humanos é presidida pela vereadora Isabelly Carvalho (PT), que foi procurada pela reportagem, mas não respondeu aos contatos. Em paralelo, o caso segue sob investigação da Polícia Civil, já que um registro policial foi elaborado em uma unidade limeirense.