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Mãe acusada de torturar bebê em Cordeirópolis é presa pela polícia

A Polícia Civil de Leme cumpriu um mandado de prisão preventiva contra uma jovem, de 18 anos, acusada de torturar a filha, uma bebê de 6 meses de vida. A suspeita é moradora do Jardim Engenho Velho. A ordem foi expedida depois que o delegado Rodrigo Rodrigues começou a investigar a situação, levada à Polícia Civil, no dia 6 de fevereiro. A equipe médica da Santa Casa de Limeira acionou a Polícia Militar (PM) depois de constatar que a bebê apresentava sinais de agressões. Ela apresentava marcas roxas no olho. 

Segundo o delegado, antes de a vítima ser levada para a unidade limeirense, a mãe já havia procurado quatro vezes a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cordeirópolis. Em um dos atendimentos, foram constatadas fraturas, inclusive antigas, nos membros inferiores e superiores da bebê. Na oportunidade, ao serem questionados, mãe e o padrasto (de 19 anos) negaram qualquer agressão. Diante da situação, foi instaurado inquérito policial e testemunhas foram ouvidas pela Polícia Civil. Na sexta-feira passada, o delegado entregou o relatório à promotora da cidade, Aline Moraes, que concordou com o pedido de prisão sugerido pela autoridade policial. A mãe foi presa na casa de parentes e o padrasto segue foragido.

Na tarde de ontem, o delegado Rodrigo Rodrigues ouviu novamente a mãe, já presa. Desta vez, ela acusa o companheiro de ter agredido a menina dias antes de ela procurar atendimento médico. Ela alegou que o rapaz pegou a bebê pelo braço e a chacoalhou com força. Depois disso, segundo a mulher, o casal se separou e ela não tem mais notícias dele. Ao ser questionada sobre o porquê de ter mentido no primeiro depoimento, a mulher alegou que tinha medo do ex-companheiro. Ela deve ficar presa por tempo indeterminado.

Rodrigues alegou que indiciou a moça por tortura, por entender que o sofrimento a qual a bebê foi submetida foi grande. “Ela chegava gemendo de dor no hospital”, relatou o delegado à Gazeta. A bebê segue hospitalizada e é acompanhada pelo Poder Público de Cordeirópolis. As outras duas filhas da moça já estão abrigadas.

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