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Engenheiro procura Conseg por situação do Limeira Clube

Vizinho do clube, municípe pede providências imediatas do poder público para evitar disseminação da dengue

O engenheiro Marco Antonio Silva de Faveri, cujo escritório fica na avenida Laranjeiras, na frente do espaço que abrigava o Limeira Clube, pediu a intervenção do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Central para junto ao Poder Público, sobre a negligência com o espaço. A preocupação do engenheiro é com relação às invasões, acúmulo de lixo, água parada e outros materiais que podem ser encontrados no local que favorecem a proliferação de vetores transmissores de doenças, inclusive a dengue.
No ofício endereçado ao presidente do conselho, Claudio Zalaf, o engenheiro solicita que “tome as medidas necessárias para acionar o poder público, em especial à Secretaria de Saúde, que possa inspecionar o imóvel em questão e determinar, com a máxima urgência, que os responsáveis legais pela propriedade adotem as ações corretivas necessárias para eliminar os riscos de proliferação do vetor”.
Na leitura do documento, Zalaf pediu aos representantes da prefeitura que estavam presentes que encaminhasse a solicitação do engenheiro para a pasta responsável. Como resposta, o advogado recebeu a notícia que, segundo o secretário Vítor Santos, na última segunda-feira, foi feita uma vistoria no local e que algumas medidas já foram adotadas para tentar minimizar os riscos. Santos disse que receberia um relatório sobre a inspeção e que oficiaria o conselho do clube para tomar as providências. O secretário afirmou que, em casos extremos, umas das possibilidades é o aterramento das piscinas, segundo o responsável pela pasta. O presidente do conselho prometeu falar do assunto nas próximas reuniões.
MORADORES
Neusa Lima, síndica do condomínio que fica ao lado da sede do clube, também fez reclamações semelhantes. Ela e os vizinhos, que residem nas duas torres, ainda sofrem com a proliferação de animais peçonhentos, vindos dos campos e quadras do antigo clube. A dengue também é um problema que ela tem de lidar. A responsável pelos prédios disse que a proliferação de pernilongo nas últimas semanas aumentou bastante, principalmente durante a noite. “Com o calor que está fazendo, temos de fechar a janela, porque se não os pernilongos não dão sossego”, relatou.
VISITA
Na manhã da última terça-feira, a reportagem esteve no local. O que se encontrou foi um cenário de total abandono. Ao entrar, já foi possível ver potes com água de chuva. É possível ver ainda a destruição de mesas, guarda-sóis, cadeiras e equipamentos usados na piscina, além de indícios de furto de fios e outros materiais. As três piscinas que existem no espaço estavam com água parada. O mato também já tomou conta de boa parte do espaço, que conta ainda com um salão de festas com o piso de madeira todo destruído pela ação do tempo. não houve dificuldade em acessar o espaço, que também tem outros pontos vulneráveis à ação de vândalos e desocupados.

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