Vizinhos da loja Chohfi não sofreram grandes danos com o incêndio
A Defesa Civil condenou toda a estrutura do prédio, localizado na Rua Senador Vergueiro, onde funcionava a loja de roupas atingida por um incêndio de grandes proporções, na manhã de terça-feira. A informação foi confirmada pelo coordenador do órgão municipal, Anderson Martins, que acompanhou o trabalho da engenheira Regina Vieira e de peritos criminais da Polícia Científica do Estado de São Paulo.
Para o órgão, as paredes laterais e a parte estrutural do teto também sofreram abalos irreparáveis, devido à alta temperatura causada pelo fogo. O trabalho, realizado na manhã desta quarta-feira, foi acompanhado pelo gerente da loja e pelo dono do imóvel, que era alugado. Apenas a fachada poderá ser mantida. Martins alegou que a parte da frente do prédio não sofreu abalos severos, com exceção do teto. Mas, as paredes laterais terão de ser refeitas.
O espaço terá de ser esvaziado até a tarde de hoje. Depois, o imóvel terá de ser demolido o mais rápido possível, segundo o coordenador. Não foi estipulado um prazo pois há questões técnicas a serem respeitadas. Representantes de uma empresa de demolição de Piracicaba foram chamados e fizeram uma vistoria no prédio. Nenhum deles quis se manifestar oficialmente, mas alegaram que boa parte do trabalho deve ser feito de forma manual. “Não deve causar nenhum transtorno para ninguém. O trabalho que a gente vai realizar é manual e ocorrerá dentro do espaço, com as portas fechadas. Grosseiramente falando, derrubaremos as paredes com marretadas”, alegou um dos funcionários da empresa.
VIZINHOS
Nenhum dos vizinhos da loja sofreu grandes danos com o incêndio. Servidores da Defesa Civil passaram no início da manhã de hoje em todas as lojas do quarteirão onde fica o prédio incendiado. Uma loja de roupas, que tem a frente virada para a Rua Barão de Campinas, teve a cozinha e parte do estoque interditadas, pela queda de um pedaço de um muro. O mesmo ocorreu com a igreja evangélica, que teve danos no telhado da cozinha que fica no fundo do imóvel.
O espaço está inacessível até o reparo do muro e do telhado. Uma agência bancária na rua Doutor Trajano, teve um espaço parecido com um jardim de inverno, aos fundos do terreno, também atingido por blocos de concreto. Em nenhum dos casos houve danos na estrutura do imóveis, que seguem liberados para o acesso. Os demais imóveis, inclusive os que fazem divisa com o imóvel colapsado, estão completamente liberados. De acordo com Martins, as construções foram feitas de forma separada. “Cada um dos imóveis tem sua parede própria. As que colapsaram foram as da loja e não as dos vizinhos”, explicou ele.
Na manhã de ontem, os agentes foram alertados por vizinhos sobre a presença de fumaça ainda no local. O Corpo de Bombeiros foi chamado para fazer um novo rescaldo, sem mais consequências. Todo trabalho realizado no prédio foi acompanhado pelos funcionários da loja, alguns com uniformes. Alguns deles tiveram prejuízos com alguns pertences pessoais, que acabaram consumidos pelo fogo.
Não há informação sobre o que deve ocorrer com estes trabalhadores. O presidente do Sindicato dos Comerciários de Limeira (Sinecol), Paulo Cesar da Silva declarou ontem que, junto com o Sindicato do Comércio Varejista de Limeira (Sicoval), oficiaram a rede de lojas, colocando ambos os sindicatos à disposição da empresa para resolver questões trabalhistas dos funcionários da loja que estão sem trabalhar.
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