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Obra que desabou não tinha responsável, diz CREA/SP

Pouco mais de um mês depois da morte do pedreiro Davi da Silva Santos, de 27 anos, em uma obra que desabou no Jardim Marajoara, em 3 de novembro, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA/SP), informou, ao ser questionado pela Gazeta de Limeira, que a obra não tinha responsável técnico. O conselho ainda informou que o processo administrativo aberto que definirá medidas a serem tomadas, está em andamento.  

Paralelo ao trabalho do CREA/SP, a Polícia Civil também investiga as circunstâncias que levaram ao acidente fatal. O laudo da perícia técnica deve ser emitido em breve. No registro do boletim de ocorrência feito à época, o nome de uma pessoa, de 36 anos, que seria o dono da obra. Ele foi identificado apenas pelo nome e nem foi levado à delegacia.

O acidente ocorreu no final da tarde do dia 3 de novembro depois de a cidade ser atingida por um vendaval. Segundo o outro profissional que trabalhava na obra, ambos saíram da construção onde trabalhavam quando perceberam a chegada da tormenta, mas Silva teria voltado para pegar algumas ferramentas.

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