Bandidos se passam por policiais e roubam casas em Iracemápolis
Duas casas que ficam dentro de um condomínio de alto padrão em Iracemápolis, foram invadidas por bandidos, durante a noite de quarta-feira. Uma delas, o alvo da associação criminosa, teve os pertences dos moradores levados. Pelo menos, oito bandidos usaram camisetas com a inscrição “Polícia Civil” para se passar por servidores estaduais. Dois carros, um Renault Logan e um GM/Ônix foram usados pelos criminosos. O relato foi feito por uma das vítimas, o porteiro do condomínio, de 32 anos.
Segundo o funcionário, os bandidos alegaram ter um mandado de busca e apreensão para cumprir na casa de um dos moradores, um homem, de 38 anos. Um papel, que se assemelhava a uma determinação judicial, foi apresentado para os funcionários da portaria. A câmera da guarita estava com o funcionamento prejudicado devido à chuva que caía no momento do ataque. Um segundo funcionário, 50, que faz rondas pelo condomínio acompanhou o bando para, supostamente, servir de testemunha da ação “policial”.
O roubo só foi anunciado quando o bando chegou na frente da primeira casa. O vigia foi mantido, sob ameaça, dentro de um dos carros usados pelo bando, enquanto alguns bandidos abordaram o morador, que estava em casa com a esposa, 36. Da casa, foram levadas 12 bolsas de grife, um relógio rolex, aliança e kit de semi jóia. Antes de sair o bando ainda pegou o aparelho que grava as imagens das câmeras de segurança.
Em seguida, os bandidos exigiram que os moradores e o vigia os levassem para a segunda casa que seria roubada, que fica a cerca de 5 quadras do local do primeiro ataque. A moradora desta casa, 49, também foi ameaçada e constrangida a entregar dinheiro e joias para os ladrões, que acabaram não roubando nada do imóvel.
Para fugir, os bandidos amarraram todas as vítimas, inclusive o funcionário que ficou na portaria, com fita plástica. O porteiro também teve o celular levado e ficou preso no banheiro. Os bandidos ainda cortaram os fios e roubaram os aparelhos que gravam imagens das câmeras do condomínio.
As vítimas disseram que todos os ladrões vestiam camisetas, que eram parecidas com o uniforme da corporação estadual, além de distintivos. O bando ainda se protegia com máscara de proteção respiratória e luva de látex. As vítimas reconheceram que os marginais usavam pistolas e uma arma longa e mantinham contato com comparsas via rádio comunicador. As placas dos carros usados na ação foram repassadas à polícia. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) enviou equipes à cidade para começar o trabalho de investigação. Não houve relatos de vítimas.
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