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Polícia estoura cativeiro e acaba com tribunal do crime do PCC

Um trabalho da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) sobre o crime organizado que atua em Limeira, levou policiais civis da especializada a um imóvel na Rua Renato Kehl, no Parque Hipólito, na tarde de anteontem. A informação levantada pelos policiais era que bandidos estavam realizando um julgamento de um ex-membro da associação criminosa em um “Tribunal do Crime”. Os investigadores pediram apoio das viaturas da Companhia de Força Tática da Polícia Militar (PM) para abordar os criminosos. Mas, parte do bando fugiu para uma área de mata, ao perceber a aproximação das viaturas.

 Apenas um participante do julgamento foi abordado ainda no interior da casa. J.S.B., 28, conhecido como “Banguelo”. Ele tentou se passar por ‘vítima’, mas a versão dele não prosperou, já que os policiais tinham informações sobre a participação dele em crimes na cidade. Banguelo também teria participado da captura do julgado. A ‘vítima’, conhecido como “DG”, 26, havia se envolvido em uma briga com outro criminoso da mesma facção durante um pancadão e, por isso, foi expulso da facção. Ele alegou não saber o resultado do julgamento.

No imóvel ainda foram encontrados três celulares, um deles do criminosos detido. Um segundo, estava abandonado e, o terceiro, danificado. A Polícia acredita que o aparelho foi danificado de propósito na chegada das equipes policiais para a destruição de provas. Não foram encontradas armas no local, mas a informação era que os criminosos estariam armados durante o julgamento.

Na delegacia, DG e Banguelo foram ouvidos. DG foi liberado e Banguelo foi autuado em flagrante pelos crimes de sequestro, cárcere privado e associação criminosa. As investigações continuam para localizar os outros participantes do tribunal.

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