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Justiça decreta preventiva de GCM acusado de matar garçom

A Justiça de Limeira decretou a prisão preventiva de C.C.V.L., de 37 anos, agente da Guarda Civil Municipal, investigado pela morte do garçom Rafael Zancha Granzoto, de 34 anos, no dia 28 de janeiro deste ano, na frente de um bar, na Avenida Dr. Fabrício Vampré. Informado da decisão judicial, o servidor se apresentou espontaneamente na tarde de anteontem, no 4º Distrito Policial (DP), no Parque Novo Mundo.

Inicialmente, o caso foi tratado com legítima defesa, já que o agente, que portava sua arma, disse que se sentiu ameaçado depois de a vítima tentar atacá-lo com uma faca. Os dois se desentenderam no estabelecimento onde a vítima trabalhava. O guarda teria tentado intervir em uma discussão entre o garçom e um outro cliente, o que causou um mal estar entre ambos. No dia, o agente foi levado à delegacia, de onde foi liberado ao prestar depoimento.

No entanto, em agosto, a Promotoria Pública, representada por Débora Bertolini Ferreira Simonetti, o denunciou por homicídio qualificado. Para a promotora, a ação do servidor público descaracterizou a legítima defesa. Na oportunidade, o juiz do caso determinou que o agente se recolhesse à domicílio no período noturno e que o porte de arma dele valesse, exclusivamente, em turno regular de serviço. No entanto, a Secretaria de Segurança Pública Municipal também havia retirado a arma do agente.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Na madrugada da sexta-feira da semana passada, o servidor foi preso em flagrante por violência doméstica, após agredir e ameaçar a ex-namorada, na Vila São Roque. A PM foi chamada por testemunhas e encontrou a vítima trancada no banheiro com o maxilar trincado. Ele recebeu voz de prisão, mas foi liberado pela Justiça na audiência de custódia, realizada horas depois. 

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