Casos de estelionatos dominam ocorrências do plantão policial
Quatro casos de estelionatos foram registrados no plantão policial, durante expediente da noite da terça-feira. Dois deles foram de pessoas que atravessam negociação de vendas realizadas pela internet. A primeira vítima foi um homem, de 37 anos, que tentou comprar por R$ 6 mil, um carro, avaliado em cerca de R$ 12,5 mil. Na verdade, o anúncio tinha sido copiado. Com o valor era mais baixo, a vítima entrou em contato com o trambiqueiro, que induziu ambos a se encontrarem e fez com que a vítima depositasse o dinheiro na conta indicada por ele. Depois de constatarem o golpe, tanto a vítima, quanto o vendedor foram à delegacia para registrar a ocorrência.
CORDEIRÓPOLIS
Um outro estelionatário, que se identificou como Luís Henrique, lesou uma uma jovem, de 18, e um homem, de 27, em Cordeirópolis. O golpista intermediou a compra de uma motocicleta, anunciada para vender em uma rede social. Para compradora, ele disse ter uma revendedora de motos e, para o dono da moto, ele alegou ter uma prima que iria até a loja para comprar o veículo. Ele forçou um encontro entre eles, em um comércio na região central da cidade.
Ludibriando ambos, o golpista conseguiu fazer com que o dinheiro para a compra da motocicleta fosse depositado na conta indicada por ele. Após realizar o pagamento de um valor não informado, a jovem foi informada que não conseguiria retirar a moto, pois o dinheiro não havia caído na conta do vendedor. Ao tentarem contato com o atravessador, os dois descobriram que foram bloqueados do WhatsApp. Agentes da GCM foram acionados para prestar apoio no caso e apresentaram a ocorrência no plantão policial de Limeira.
BOLETO FALSO
Uma mulher, de 57 anos, também foi enganada por golpistas, depois de pedir a segunda via da conta da provedora de internet da casa dela. Ela informou que entrou em contato com a provedora, que teria lhe passado um número para que fosse emitida a suposta segunda via da conta. Mesmo depois de realizar o pagamento, o serviço da provedora foi interrompido. Ao questionar a empresa, a mulher foi informada que não havia nenhum pagamento registrado no sistema. Ela ainda descobriu que o número do telefone que ela entrou em contato para conseguir o boleto pertence a um escritório de advocacia, que afirmou nunca ter feito qualquer cobrança da vítima. O prejuízo dela foi de quase R$ 96.
BANCO
Outra vítima de trapaceiros foi uma idosa de 63 anos. Ela disse à escrivão Juliana Barros ter recebido uma ligação de uma mulher, que alegou ser funcionária do banco e alertou que uma transferência de R$ 1 mil havia sido feita da conta dela. Ao não reconhecer a compra, a idosa foi levada a fazer alguns procedimentos ‘de segurança’. Ela disse que confiou nas palavras da golpista e, por isso, seguiu as orientações.
No meio da conversa, a vítima recebeu um aviso que R$ 1 mil havia saído de sua conta e, ai, percebeu o golpe e encerrou a ligação. Ao contatar a agência bancária, foi orientada a procurar a polícia.
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