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Acusado de matar policial em 2006, Bolidor é preso em MG

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Governador Valadares, em Minas Gerais (FICCO/MG) prendeu anteontem, um homem condenado a 24 anos de cadeia pela morte do policial militar, em Limeira, no dia 12 de maio de 2006. O soldado Ricardo José Martins Lara, na época com 37 anos, foi executado com um tiro na cabeça na frente de uma padaria da Avenida Campinas, na noite que começaram os ataques atribuídos ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo a Polícia Federal e a Polícia Militar de Minas Gerais, o homem, conhecido como “Bolidor” é um dos criminosos mais perigosos do país e ainda integrante da facção criminosa. O assassino foi identificado depois de um trabalho de inteligência das polícias mineira, paulista e da Polícia Federal. Ele vivia com documentos falsos e trabalhava como motorista de aplicativo. As forças de segurança identificaram o carro usado pelo criminoso e conseguiram abordá-lo quando ele se aproximava do automóvel. Ele tem contra si um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Limeira e é condenado a 24 anos de prisão, em regime fechado.

ATAQUES
A morte de Lara foi a primeira naquele final de semana, quando foram registrados outros quatro homicídios na cidade. Até hoje é a maior incidência de crimes contra a vida no menor período na história de Limeira. O soldado Lara integrava a PM de Limeira desde 1994 e era lotado na 1ª Cia. As equipes de patrulhamento, que já estavam sob alerta devido aos ataques ocorridos em várias cidades do Estado.

Lara foi encontrado caído, em posição de decúbito dorsal. Foi rapidamente socorrido à Santa Casa. Mas apesar dos esforços do colega, ele morreu ao dar entrada no pronto-socorro.O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) informou que o autor do crime seria um homem que fugiu em uma motocicleta com dois ocupantes, em direção à Vila Cavinato. Nenhum suspeito foi preso pelas equipes de patrulha.

Além da morte de Lara, durante os ataques, também morreram Washington Marcelo dos Santos Oliveira, de 18 anos, e José Lionaldo, de 14, ambos no Residencial Odécio Degan. No Profilurb morreu  Vilson Basílio da Silva, de 33 anos e, no Parque Nossa Senhora das Dores, André dos Reis Silva, então com 21 anos, também foi ferido fatalmente.

Na segunda-feira seguinte, dia 15 de maio, mais um policial militar foi morto em Limeira. Rômulo Henrique Davi, de 23 anos, morreu depois de um ataque à Base Comunitária da PM 4, no Jardim Vista Alegre. O outro militar que compunha a equipe também foi atingido. Neste caso, o autor dos disparos foi morto durante o confronto. Ele foi identificado como Wellington Willian da Silva, conhecido como “Limeirinha”.

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