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Menina de 4 anos alega ter sido agredida em creche no Cecap

A mãe de uma menina de 4 anos procurou o plantão policial, durante a noite de segunda-feira, para denunciar uma suposta agressão sofrida pela filha no Centro de Educação Infantil Irmã Maria José de Jesus Silva, no Cecap. O caso teria ocorrido no último dia 22, sexta-feira da semana passada.

A mulher, de 39 anos, alegou que naquele dia, a menina chegou brava, agressiva e irritada em casa, o que não é comum, segundo a mãe. A tia da garota, que é pedagoga, foi chamada para conversar com a criança e teria ouvido que “a tia” tinha batido nela. A mãe informa no registro que a menina está em uma turma do Maternal 2 e que tem contato com a professora regular da sala, uma monitora e outras duas professoras, que acompanham duas crianças que necessitam de cuidados especiais.

AGOSTO
A suposta vítima tem a mesma idade de um menino, cujo a mãe, no mês passado, denunciou outra suposta agressão na mesma escola. Na época, a Gazeta trouxe informações sobre o caso. A moça, de 23 anos, alegou que o menino chegou com a bochecha roxa em casa e que, ao ser questionado, alegou que a monitora havia apertado com força o rosto dele, depois de o menino se negar a comer toda comida que estava no prato. A mãe do garoto alegou que teve acesso às imagens, que mostrariam “claramente a agressão”. A Gazeta não conseguiu contato com as mães das crianças para tentar confirmar se ambas estão na mesma sala.

Em agosto, a prefeitura emitiu uma nota para a reportagem da Rádio Educadora. Na manifestação, confirmou que recebeu o documento policial e que abriria uma sindicância para apurar a suposta conduta da servidora. “Caso haja a comprovação dos fatos denunciados, a Comissão de Sindicância poderá indicar a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar com afastamento preventivo da servidora, até a conclusão do processo”, finalizou a Secretária Municipal da Educação.

JOM
Na edição de ontem do Jornal Oficial do Município, a Secretaria Municipal da Educação publicou a abertura de uma comissão de sindicância, para apurar os fatos ocorridos na escola Professor Deovaldo Teixeira de Carvalho. Em 21 de agosto, a mãe de um menino de 7 anos escutou do filho que uma professora, identificada como “Carol” que ela [professora] “tinha vontade esmurrar” o garoto. Ao chegar em casa, o menino contou para a mãe, que resolveu procurar a delegacia. A comissão tem 60 dias para apurar eventuais responsabilidades de servidores públicos e indicar, ao final, quais medidas devem ser tomadas pela Administração Pública.

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