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Morador de rua morre atropelado em rua do Centro

Um morador de rua, que se chamaria Osmar Batista de Souza, morreu após ser atropelado por um veículo de luxo, no cruzamento das ruas Presidente Roosevelt e Cunha Bastos, no Centro, durante a madrugada de ontem. O homem, de 32 anos, que conduzia o veículo estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa e apresentava sinais de embriaguez. 

Na esquina onde ocorreu o acidente, existe um posto de combustíveis. Um dos funcionários da loja se manifestou oficialmente à polícia. Ele alegou que a vítima saiu da loja de conveniência do posto e tentou atravessar a rua. No meio da rua, o morador de rua caiu. O veículo, que descia a Rua Presidente Roosevelt, o atingiu. Ao perceber que havia atingido a vítima, o empresário começou a rodar pelas ruas da cidade, buscando ajuda da Polícia Militar e encontrou com uma viatura próxima à Igreja da Boa Morte.

O socorro médico chegou a ser acionado, mas Osmar estava morto. Convidado, o empresário não quis fazer o teste do bafômetro. Por isso, foi multado em quase R$ 3 mil. Outra infração cometida por ele foi a de dirigir com a CNH suspensa, o que lhe rendeu mais uma autuação.  A polícia apurou que havia diferenças na manifestação do condutor e da testemunha. O empresário disse que teria atingido apenas o braço da vítima, enquanto a testemunha disse que o carro passou sobre o corpo do morador de rua. A perícia criminal tentou achar algum dano no carro que pudesse dirimir a dúvida. O carro apresentava apenas um pequeno dano no parachoque, que não necessariamente foi causado pelo acidente.

O investigador de polícia esteve no local e determinou que o empresário o acompanhasse ao plantão policial para prestar esclarecimentos ao delegado Assis José Cristofoletti. Após esclarecimentos, o condutor concordou em fornecer sangue para a contraprova e foi liberado do flagrante de embriaguez ao volante. O veículo foi retirado do local do acidente por um condutor habilitado, chamado pelo empresário. O corpo de Osmar foi periciado e levado ao Instituto Médico Legal. O possível nome da vítima foi passado por um funcionário do Ceprosom mas, até o final da tarde de ontem, nenhum familiar havia sido localizado.

 

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