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Justiça decreta prisão de motorista de causou acidente

O Poder Judiciário de Limeira determinou que R.S.L., de 23 anos, apontado como o causador do acidente que matou Gabrielly Cristina Alves, 21, no dia 5 de junho, seja preso de forma preventiva, ou seja, sem prazo determinado. O magistrado acatou o pedido feito pelo delegado Rodrigo Rodrigues, responsável pelo inquérito que apura as circunstâncias da morte da jovem.

Gabrielly morreu na hora, ao ser projetada para fora do Fiat Freemont, conduzido pelo rapaz, após o veículo capotar na Rodovia Dr. João Mendes da Silva Jr. (Limeira - Iracemápolis), na madrugada daquela segunda-feira. Eles voltavam de uma festa, em Iracemápolis, onde teriam ingerido bebidas alcóolicas. Garrafas foram encontradas do lado de dentro e de fora do carro, no local do acidente.

Segundo testemunhas, R. dirigia em alta velocidade, quando teria perdido o controle do carro. Gabrielly, provavelmente, estaria sem o cinto de segurança.  Após o acidente, o condutor furtou um veículo VW Parati, cujo ocupantes, que pararam para ajudar no acidente. Segundo estas testemunhas, R. saiu ileso do veículo e, sem se preocupar com a moça, se apossou do carro delas e fugiu, sentido Limeira. “Deu pra entender que, naquele momento (do acidente), ele estava  preocupado somente em se safar da responsabilidade. Acredito que ele nem tenha percebido que a jovem foi lançada do carro”, comentou o delegado no dia seguinte ao acidente. A Parati foi encontrada horas depois no Jardim Colina Verde, em Limeira.

Em conversa com a reportagem da Gazeta no dia 6, o delegado do caso disse que pediria o indiciamento do rapaz, por homicídio com dolo eventual, já que, segundo a autoridade, ele assumiu o risco de causar um acidente grave, ao conduzir o veículo daquela forma na rodovia.

Amigas da vítima alegaram à polícia que Gabrielly e R. discutiram. A moça estava chateada com a forma que o rapaz tratava o filho, de 4 anos, que ambos têm juntos. Ao ver o ex-companheiro na festa, Gabrielly teria ido tirar satisfação com o rapaz, que disse que a levaria embora para casa. Entre a saída deles do evento e o acidente, se passaram cerca de 1 hora. A Polícia Civil precisa entender o que aconteceu durante este período. Agora, com a determinação judicial, R., que segue desaparecido desde o dia do acidente, é considerado foragido da Justiça.

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