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Homem é executado a tiros na zona rural

A Polícia Civil de Limeira, por meio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), começa a investigar as circunstâncias da morte de Renan Fernandes Matos, de 22 anos, assassinado na manhã deste sábado, em um canavial de um sítio, às margens da rodovia LIM-353, no Campo Alegre, zona rural de Limeira.

O corpo dele foi localizado pelo proprietário do sítio, que avisou a Polícia Militar. Na chegada dos cabos Tetzner e Zapater, foi possível perceber que ele havia sido alvejado no tórax, peito e no rosto. Mais tarde, com o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística, constatou-se que, inicialmente, Renan foi atingido por sete tiros, sendo quatro na região do peito e três na cabeça. Ele ainda apresentava orifícios, possivelmente, de saída da munição nas costas. Quatro cartuchos foram localizados e apreendidos pelos peritos. Matos estava vestido com a camiseta do estabelecimento que ele mantinha, na frente do estádio do Limeirão.

Logo após a localização do corpo, a PM recebeu um pedido de ajuda vindo de uma empresa, que fica na rodovia SP-133, Dr. João Hermann Neto, que liga Limeira a Cosmópolis. Um rapaz, de 25 anos, vestido com a camiseta do mesmo lava rápido alegava ter presenciado o patrão ser baleado e que havia escapado da morte, em uma represa próxima. Ao encontrar a empresa, o rapaz explicou o ocorrido e pediu para que a PM fosse acionada. Ele foi levado ao local onde estava Matos e começou a explicar aos policiais o que havia ocorrido com eles.

Segundo a testemunha, os dois foram raptados por uma dupla, que ocupava um veículo GM Onix escuro, por volta das 7h30, logo após terem chegado para trabalhar no lava-rápido. Os algozes teriam rendido Renan, o ameaçando com uma pistola 9mm e teriam dito que ele sabia porque estava sendo raptado. Como presenciou a abordagem, a testemunha também teria sido levada.

No caminho até o canavial, os marginais teriam dito que Renan se envolveu em uma ocorrência há cerca de 4 anos, que terminou com a prisão de um homem e este seria o motivo da ordem para matá-lo. Antes de apertar o gatilho, os assassinos teriam gravado um vídeo e enviado para uma terceira pessoa para comprovar a morte da vítima. Para os policiais, a testemunha disse que os bandidos estavam em dúvida se atirariam nela ou não, pois, sabidamente, o rapaz não tinha nada a ver com a situação que levou Matos à morte.

A testemunha só não foi morta pois a arma do bandido teria falhado. “Quando eu vi que o primeiro tiro falhou, eu pulei em um barranco e consegui escapar”, alegou a testemunha aos policiais. O delegado Cláudio Navarro esteve no local e determinou que a testemunha fosse levada à delegacia para prestar melhores esclarecimentos. A equipe da delegacia especializada também foi chamada e acompanhou o interrogatório. Matos deixou os pais. O corpo dele foi sepultado na tarde de domingo, no Cemitério Parque de Limeira.

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