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Golpistas lucram R$15 mil enganando limeirenses

Golpistas têm, cada vez mais, se especializado em enganar pessoas, das mais diversas formas. E com a chegada da época de pagamento de salários, a intensidade com que estes golpes são registrados na Polícia Civil aumenta. Apenas no expediente do plantão policial que começou na terça-feira à noite, foram três casos apresentados às autoridades que, via de regra, não conseguem sequer identificar os golpistas, quanto mais recuperar o dinheiro levado pelos estelionatários. O prejuízo das vítimas apenas no período citado foi de R$15,3 mil. Em um dos casos, o lesado foi um homem que pagava, com o seu cartão bancário, a compra de frutas que a esposa fez, pela internet.

O golpista alegou que era vendedor em Americana, mas que entregava em Limeira. Ao tentar pagar com dinheiro, a esposa da vítima ouviu que o pagamento deveria ser feito com cartão, já que ele não tinha dinheiro para o troco e nem trabalhava com PIX. Ao receber o cartão da vítima, o larápio o trocou por outro, sem que ninguém visse. A vítima só percebeu que foi enganado quando recebeu uma ligação do banco confirmando que o cartão havia sido usado para fazer uma compra de R$6,4 mil. Ela ainda tentou fazer contato com o golpista que parou de responder as mensagens pelo aplicativo. 

Nos dois outros casos, as vítimas citaram o nome e o aplicativo da Caixa Econômica Federal. Em um deles, a vítima, um homem de 55 anos, alegou ter recebido uma ligação de uma suposta funcionária do banco. A interlocutora disse que foi feito um pedido de 2ª via do cartão, mas que o endereço para onde ele iria ser enviado, era diferente do que constava no sistema.

Em seu relato na delegacia, o homem disse que, durante a ligação teve o cuidado de pesquisar o telefone usado para o contato e que o buscador da internet confirmou que aquele número era mesmo da agência do banco. Com isso, ele acreditou estar falando com uma funcionária do banco e faz, no aplicativo do celular, todos os procedimentos pedidos pela criminosa.

No término da ligação, ele recebeu uma mensagem alegando ter feito um PIX de R$3,6 mil. Ele não soube informar o destino do dinheiro, pois não conseguiu mais acesso ao aplicativo da instituição, mas disse que iria procurar a agência para tentar estornar o valor.

O terceiro caso envolve um homem, que também mantém relacionamento com o banco federal. A vítima alegou que teve de ir à agência para desbloquear o acesso ao aplicativo do banco que travou, sem motivos aparentes. Ao realizar consulta nos terminais do banco, percebeu que R$5,3 mil haviam sido transferidos da sua conta, sem o seu conhecimento ou consentimento. Ele afirmou que não emprestou e que não perdeu o telefone onde o aplicativo está instalado, além de não ter passado a senha do banco para ninguém. O banco, neste caso, também seria procurado pelo cliente.

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