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Guarda Civil Municipal desengasga bebê de 57 dias

O agente da Guarda Civil Municipal Alencar Tadeu Alencar de Queiroz salvou a vida de uma menina de 57 dias, durante a tarde de ontem, em Limeira. Alencar, como é conhecido entre os colegas, estava de serviço na base da Romu (Ronda Ostensiva Municipal), no Jardim Boa Vista, quando foi surpreendido com o pedido de ajuda vindo da dona de casa Paula Adriele de Moraes, de 32 anos.
A mulher, junto com o filho, pedia ajuda para desengasgar a bebê, que começou a apresentar sinais de sufocamento. Maia Moraes de Campos, havia mamado minutos antes e acabou se sujando. Quando dava banho na filha, a mãe começou a perceber o rosto dela ficando roxo. Ela saiu para a rua para pedir socorro, quando o filho dela gritou para pedir ajuda para a "polícia". "Ela abriu o portão e veio gritando, pedindo pelo amor de Deus para ajudar a filha. Corri para a casa que fica na frente da base e comecei a fazer a manobra", alegou Alencar.

Antes de socorrer a criança, ele pediu ajuda via rádio e uma viatura do próprio grupamento, que estava em patrulhamento próximo ao local, chegou para conduzir a criança à unidade de saúde. "Graças a Deus, depois de algumas manobras, a bebê voltou a chorar", frisou o agente, aliviado. Inicialmente, a criança foi levada ao Pronto Atendimento (PA) do Parque Hipólito e, depois, conduzida para a Santa Casa para passar por avaliação médica. Segundo o que foi apurado, a criança passa bem. A gente treina isso [manobra], mas nunca imagina passar por uma situação real. É tenso, mas deu tudo certo", disse o agente, visivelmente emocionado com a situação.

PAI
O pai de Maia, o treinador de futebol Luciano Aparecido de Campos, de 43 anos, conversou com a Gazeta. Grato pela atitude dos agentes, o esportista disse que estava a caminho do trabalho com o terceiro filho do casal quando recebeu a ligação da esposa. "Ela ligou desesperada, pedindo para eu voltar, pois a Maia estava engasgada. Disse para o meu filho correr e fui direto para casa, ligando para o 192 [Samu]. Por sorte, quando cheguei, o guarda já estava com a minha filha no colo", disse ele. O médico regular do Samu conversou com o agente da GCM pelo telefone e orientou sobre os procedimentos que deveriam ser adotados. A viatura de socorro nem chegou a ser acionada, já que o agente havia resolvido a situação. "Minha eterna gratidão a esse anjo que Deus colocou na nossa vida para salvar minha filha. Ele vai ficar para sempre na história dela", finalizou o pai.

 

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