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Golpistas faturam R$9,3 mil em golpes usando PIX

Mesmo com todas as mudanças estabelecidas no ano passado no PIX, modo de pagamento eletrônico usado por muita gente, inclusive por golpistas, limeirenses continuam sendo lesados. É certo que diminuiu, mas ainda há pessoas, por desconhecimento ou desatenção, que caem e perdem, as vezes, valores altos. Foi o que aconteceu com três vítimas que procuraram o plantão policial de Limeira, durante a noite da sexta-feira, para registrar ocorrências.

A vítima que teve o maior prejuízo foi uma mulher, de 58 anos, que acreditou estar conversando com o filho. Com um número de telefone que não era o dele, mas usando a foto do homem, o golpista induziu a mulher a depositar R$ 5,9 mil em uma conta de terceiro, via PIX. Somente depois de fazer a transferência é que a vítima percebeu que havia sido ludibriada. A segunda vítima foi um homem, de 34 anos, que comprou um produto não especificado, anunciado no Instagram de uma amiga dele. Após transferir R$ 2,6 mil a uma mulher, que não era a tal amiga, o homem foi informado que deveria ir a um endereço para retirar o produto. No entanto, o endereço não existia. Em contato com a tal amiga, ele ficou sabendo que a rede social dele havia sido invadida e que outras pessoas também já haviam relatado prejuízo.

O terceiro caso vitimou um engenheiro, de 32 anos, que queria comprar uma geladeira. Ele se interessou pelo produto visto na internet e fechou negócio. Depositou R$ 870 na conta de uma pessoa física, mas não recebeu o produto.
Ao tentar novamente contato, recebeu uma mensagem, dos golpistas, afirmando que ele havia caído em um estelionato e que os dados dele seriam usados para aplicar golpes em mais pessoas. A negociação aconteceu toda pelo WhatsApp e pelo Instagram, em nome de uma empresa de Campinas. O CNPJ, segundo o gatuno, é de um laranja e que a empresa não existe.

SEGURANÇA


O Banco Central faz várias recomendações para as vítimas de golpes, principalmente com o uso do PIX. Um deles, é a limitação de valores de transferências entre as 20h e as 6h do dia seguinte. Caso o cliente precise, será necessário esperar de 24h a 48h para a análise da instituição. A exceção é para contas pré cadastradas. Caso, mesmo assim, a pessoa caia em um golpe é possível em até 30 minutos durante o dia e 1 hora durante a noite bloquear a transação.
O Banco Central orienta a sempre conferir o nome do destinatário do dinheiro. Desconfie o dono da conta não é a mesma pessoa, titular da conta. Além disso, a dica é que jamais faça qualquer transação antes de ter certeza de que o produto (ou serviço) que você esteja comprando realmente exista.

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