Polícia investiga motivos de agressões que mataram empresário
A Polícia Civil de Limeira espera identificar, localizar e ouvir as garotas que aparecem junto com o empresário Wagner Rogério da Silva, de 39 anos, que morreu após ser agredido na saída de uma choperia, no Centro, na madrugada desta quinta-feira. A intenção é entender o que causou a confusão que terminou com as agressões e a, consequente, morte do empresário.
Em entrevista à Gazeta, o delegado do caso, Francisco Lima, ainda alegou que três das quatro pessoas que agrediram o empresário já foram identificadas, mas ainda não foram localizadas. Ele alegou ainda que é muito cedo para fazer qualquer tipo de juízo de valores. Fato é que, de acordo com ele, as agressões foram descabidas e caracterizam o assassinato do empresário.
Wagner teria começado uma confusão dentro da choperia após saber que a ex-mulher estava acompanhada de outro homem no local. Houve uma discussão no local e Silva foi colocado para fora. "Pelo que consta, até o momento em que ele estava na choperia foi só gestos e bate boca", relatou o delegado.
IMAGENS
Novas imagens divulgadas mostram o empresário sendo agredido, pela primeira vez, próximo a porta da choperia.
De acordo com os relógios das câmeras dos imóveis da região, o intervalo entre a primeira e a segunda agressão, essa fatal, foi de cerca de 10 minutos.
A cena flagra que é Silva que parte para cima do agressor mais contundente. Ele é acalmado por amigos e parte para cima do agressor, que reage ao ataque. Silva é derrubado no chão e esmurrado enquanto
caído.
Após a primeira confusão, as garotas teriam convencido Silva a ir embora e ele teria dito que voltaria armado ao local para se vingar dos agressores. A segunda agressão, ocorrida mais para o meio do quarteirão deixou Silva desacordado.
Ele briga com outra pessoa e é atingido por pelo menos três golpes e cai desfalecido. Depois a queda, o agressor ainda pisa no peito do empresário.
INVESTIGAÇÃO
Na tarde da última quinta-feira, um advogado, que representa um dos supostos agressores, procurou a delegacia, prometendo apresentar o cliente. No entanto, a hipótese foi rechaçada pelo delegado que não tinha nem visto as imagens do caso. Já na tarde de ontem, de acordo com o delegado do caso, o tio da vítima foi à delegacia e se comprometeu a tentar passar os nomes das pessoas que acompanhavam Silva naquela noite. Com esses nomes, o delegado também deve ouvi-las. Sobre a suposta participação de um policial militar no caso, a corporação informa estar colaborando com a Polícia Civil, responsável pela condução do caso, e concentra todos os detalhes dos fatos. A corporação alega ainda que os fatos veiculados retratam parte do ocorrido.
Por isso, há cautela na divulgação das informações, para que não haja pré-julgamentos
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