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Suspeito de matar dono de lotérica é preso em Pernambuco


Carlos Gomide

A Polícia Civil de Limeira deve oficializar amanhã, durante uma entrevista coletiva, que será concedida às 10h, na sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que o autor do disparo que matou o empresário Celso Seige Okada, de 60 anos, no dia 2 de setembro deste ano, foi preso em Petrolina, em Pernambuco.

O rapaz detido é o que aparece nas imagens da câmera de segurança da lotérica, que flagraram a execução. Imagens que foram entregues à polícia mostram que o comerciante foi rendido assim que abre a porta do estabelecimento. Cerca de um minuto depois de entrar, o comerciante tenta desarmar o ladrão, quando percebe que o seu algoz olha para baixo. Há uma luta corporal e a vítima é atingida. O ladrão pega a chave da lotérica e foge, descartando o chaveiro a poucos metros do local.

Testemunhas afirmaram à polícia que um segundo rapaz foi visto correndo em uma rua próxima, assim que os estampidos foram ouvidos. No mesmo dia, a Polícia Civil fez uma incursão em uma residência do Residencial Belinha Ometto, onde os suspeitos estariam escondidos. Ambos fugiram quando perceberam a presença dos policiais. Dentro do imóvel foi encontrada uma arma. Ela seria a mesma usada no crime, porém, segundo o delegado, essa confirmação apenas será possível depois que o exame de necropsia final do corpo da vítima. "É necessário fazer o confronto e esse exame ainda não foi entregue. Assim que chegar e for possível, faremos todos os exames necessários", alegou Navarro em 13 de setembro. O ferimento constatado no peito da vítima é condizente com o de uma arma de pequeno calibre.
O suspeito, que seria o autor dos disparos, já tem passagem pelo mesmo crime. No final do ano passado, ele teria roubado uma lotérica no Jardim Caieira. O comparsa dele, que dava cobertura do lado de fora do local, recentemente foi preso em flagrante em Iracemápolis, por porte ilegal, ao ser flagrado com um revólver calibre 32, semelhante à arma encontrada na casa. A Polícia Civil já sabia que ambos poderiam estar escondidos na região nordeste do país. "A própria evasão do distrito da culpa é mais um indício de que são eles os autores. Convicção, nós temos que são eles. Agora, vamos atrás das provas", finalizou o delegado em entrevista em setembro.  

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