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Promotora denuncia motorista de aplicativo por assédio

Uma promotora de vendas, de 23 anos, procurou a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para relatar um caso de assédio sexual, sofrido dentro de um carro de transporte de passageiro por aplicativo. Ela relatou à equipe da especializada que saiu da casa de uma cliente, às 2h30, no Jardim Ernesto Kuhl, para voltar para casa, no Jardim Santa Eulália.
Durante a corrida, o motorista, identificado pelo aplicativo, perguntou se o marido da promotora não ligava por ela trabalhar até de madrugada. A jovem respondeu que não é casada e estava focada em sua própria vida. Foi nesse momento, segundo ela, que o assédio começou. "Ele perguntava se eu não iria dar um beijo nele. Eu disse que a única coisa que eu queria era a minha cama e ele começou a andar 'a 10km/h' e continua insistindo para que eu o beijasse", relatou, em conversa com a Gazeta.
Após chegar ao destino, a promotora disse ter descido do carro e corrido para dentro de casa. "A corrida estava programada para ser paga pelo cartão. Entrei em casa correndo e nem olhei para trás", relatou. Não houve contato físico entre as partes.

TRAUMAS
O relato dela nas redes sociais foi com o intuito de alertar as mulheres para tomar cuidado ao embarcar em um veículo de um desconhecido. "Jamais imaginei passar por uma coisa dessa. Agora, vou tomar mais cuidado e não pegar mais motorista por aplicativo sozinha", disse ela, que o denunciou para a plataforma. Diante da repercussão do relato do caso na internet, a promotora disse ter conversado com outra mulher, que também teria sido assediada por esse motorista. "A moça entrou em contato dizendo que conhece esse motorista. No caso dela, ele pediu para que ela usasse drogas com ele", relatou.

OUTRO CASO
A delegacia especializada apura as circunstâncias de outro caso, levado ao conhecimento da Polícia Civil por uma jovem, de 24 anos, no meio do mês passado, alguns dias depois da moça alegar ter sido estuprada dentro de um veículo chamado por aplicativo. No caso do mês passado, a vítima havia saído de uma choperia e entrou no carro embriagada. Ela disse não se lembrar de nada, mas alegou que houve conjunção carnal. O motorista, casado, de 33 anos, confirmou ter mantido relação sexual com a moça, mas com consentimento dela. Uma imagem da câmera de segurança da casa dela, mostra ela chegando com as calças parcialmente abaixadas, mas bem. O inquérito ainda está em andamento na especializada.

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