Homem envolvido em triângulo amoroso morre na Santa Casa
O aposentado Carlos Freitas dos Santos, conhecido como "Sebinho", de 38 anos, morreu na Santa Casa, ainda na noite da quinta-feira. Sebinho foi agredido por um motoboy, de 22 anos, na madrugada de anteontem, ao ser flagrado fazendo sexo com a ex-mulher do agressor. O caso foi registrado na casa dela, no Jardim Novo Horizonte.
A Gazeta noticiou, em sua edição de ontem, que os médicos haviam aberto protocolo de morte encefálica da vítima, que acabou morrendo, horas depois. Para a Polícia Civil, Sebinho foi vítima de homicídio. O agressor, que ainda agrediu sua ex, foi preso em flagrante pela tentativa de feminicídio e, agora, pelo homicídio de Sebinho. A mulher foi atendida e recebeu alta ainda no dia da agressão.
O CASO
Sebinho e a moça, de 27 anos, foram violentamente agredidos pelo motoboy, após serem flagrados, na casa dela. A mulher e o autor mantiveram, até recentemente, um relacionamento. Ambos têm, juntos, um bebê de nove meses. O motoboy alega que ainda estava com a moça. Já ela, disse que o relacionamento havia terminado, mas que o autor não aceitava o término e a estava perseguindo. O flagrante foi dado quando o autor foi à casa da mulher, em seu horário de intervalo no serviço.
O motoboy foi preso em flagrante pela PM logo depois do crime e segue preso. O inquérito deve ser relatado ao Fórum já nos próximos dias. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva, sem prazo para terminar. A atual delegada da DDM, Talita Navarro, disse que, a princípio, não haveria diligências a serem realizadas. Ela esperaria apenas o resultado da necropsia, que foi realizada no corpo de Sebinho, sepultado na tarde de ontem, no Cemitério Parque de Limeira.
CONTURBADO
No dia 1 de março deste ano, ambos já haviam sido levados para a delegacia, depois de uma discussão. Na oportunidade, eles conversaram com o delegado Danilo Broetto, então titular da DDM. Segundo relato do motoboy, a moça teria chegado em casa embriagada durante a madrugada e começado a quebrar os objetos. As supostas agressões teriam ocorrido na tentativa de o rapaz contê-la. Os policiais militares que atenderam o caso relataram, em seus depoimentos, que o casal já era conhecido pelas constantes discussões. Durante o atendimento do caso na especializada, a mulher foi informada sobre medidas protetivas cautelares que teria direito, mas preferiu não as usar naquele momento.
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