DDM identifica motorista de aplicativo suspeito de estupro
A equipe da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Limeira, comandada pela delegada Talita Navarro, conseguiu localizar um motorista de aplicativo, de 33 anos, suspeito de ter estuprado uma passageira, na noite do último domingo. Uma jovem, de 24 anos, procurou a delegacia, na última quarta-feira, para dizer que estava bêbada e inconsciente quando foi violentada pelo motorista, após sair de uma choperia da cidade. Para a polícia, o caso precisa ser melhor apurado, pois as versões da vítima e do suspeito são distintas.
Após a denúncia feita, por meio do registro de um boletim de ocorrência, os investigadores da especializada conseguiram levantar a placa do veículo usado pelo suspeito. Ele foi localizado e levado à presença da delegada. Para Talita, o motorista, que é casado, disse que manteve relação sexual com a mulher durante o trajeto entre a choperia e a casa dela, na região do Jardim Presidente Dutra. Em seu depoimento, o homem alegou que a mulher parecia triste e eles começaram a conversar. A vítima teria dito estar triste, pois tinha visto um ex-namorado e, segundo ele, a jovem perguntou se ele a achava bonita e começou a "dar em cima" dele.
Na conversa que teve com a delegada, o motorista contou coisas da vida da vítima. Questionada sobre tal detalhes pessoais, a vítima confirmou a veracidade das informações. Já a moça disse que entrou no carro e que deitou no banco de trás, inconsciente. Alegou ter algumas lembranças do que ocorreu no carro, mas disse que não poderia estar respondendo por si. Ela arrolou uma testemunha, que a acompanhava na choperia, que confirmou o que foi dito pela vítima. A amiga dela disse que a colocou no carro, completamente embriagada. Ela passava mal no momento em que deixou a choperia.
Já em casa, quando percebeu que estava com a calcinha suja, a vítima teria entrado em contato com o motorista, via plataforma, para perguntar se ele havia usado preservativo e disse estar preocupada com uma possível gravidez ou ter contraído uma doença sexualmente transmissível. Isso, segundo a polícia, estaria causando problemas pelos medicamentos que devem ser tomados logo após um caso de violência sexual.
IMAGEM
A Polícia Civil precisará apurar melhor o caso, após uma imagem, disponibilizada pela própria vítima, da câmera de segurança de sua própria casa. Na imagem, é possível ver a mulher com as calças parcialmente abaixadas, saindo normalmente do veículo do suspeito. Ela consegue pegar a chave de casa, abre a porta e, ainda volta para o carro, para pegar uma peça de roupa que havia deixado para trás.
Diante da cena, a delegada pediu para que ela reiterasse a posição de que o estupro foi cometido com ela inconsciente, mesmo tendo permanecido no veículo por 29 minutos. A vítima reafirmou a posição dada inicialmente. Em um primeiro momento, até por estar fora do prazo flagrancial, o suspeito foi ouvido na delegacia e liberado na sequência.
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