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Moradores do Ernesto Kuhl voltam a reclamar de pancadões

Moradores do Residencial Ernesto Kuhl voltaram a reclamar das aglomerações causadas por jovens nas ruas do bairro durante o final de semana. Com medo de represália, as pessoas preferem não ser identificadas. No entanto, relatam momentos de desespero e de incômodo passados no local. Há gente que deixa o bairro aos finais de semana por não conseguir dormir. Uma moradora disse que toda sexta-feira vai para a casa da mãe e tem de deixar a casa vazia no bairro. "O medo de alguém mexer aqui é grande, mas não tem outro jeito. Trabalho a semana toda e quero ter paz aos finais de semana. Já pensei em vender essa casa, mas não tenho condições de morar em outro lugar", alegou ela.
Mesmo com a pandemia e com as restrições impostas em vigor, os jovens se aglomeram. O local também é usado para desova de veículos furtados, uso de álcool e drogas por adolescentes e crianças e a prática liberada de sexo. Já vi um casal fazendo sexo encostado no meu portão". O problema é a sujeira que eles deixam depois e que temos de limpar", disse um cidadão que mora próximo ao antigo Centro Comunitário do bairro, um dos locais preferidos dos jovens para promover os encontros.
Outra moradora que conversou com a Gazeta conta que a Polícia Militar até tem tentado controlar a situação, mas que os encontros migram de lugar com frequência. "A PM esteve aqui no bairro neste final de semana. Mas as viaturas ficam de um lado e eles migram para outro canto. Ai quando se percebe, a aglomeração já tomou conta da rua", disse ela. Há ainda relatos de moradores de bairros próximos, como o Jardim Luís Regitano e o Aeroporto que ouvem o barulho da festa. "Se nós aqui do outro lado da avenida ouvimos as músicas, imagina quem está do lado deles", relatou um residente do Jardim Aeroporto. A casa dele fica a cerca de 500 metros de distância do bairro.

POLÍCIA MILITAR
A PM tem tentado coibir a aglomeração. No entanto, de acordo com o capitão Herlon de Paula, comandante da 1ª CIA, há outros pontos a serem fiscalizados. Ele alega que o problema de aglomeração tem aumentado muito em outros bairros da cidade, como no OIindo de Lucca, Avenidas Piracicaba, Saudade e Campinas.

GUARDA CIVIL MUNICIPAL
A Gazeta conseguiu apurar que os agentes da GCM não foram ao bairro neste final de semana, pois consta, no planejamento do Gabinete Integrado de Segurança, que seria responsabilidade da PM. Ainda, de acordo com que foi apurado, o blindado da corporação municipal estava em manutenção até sexta-feira da semana passada, mas que esteve à disposição das forças de segurança. No entanto, o veículo não teria sido requisitado.

 

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