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Limeira ultrapassa 9 mil casos confirmados de dengue

Limeira registrou mais de 9 mil casos confirmados de dengue em 2024, conforme dados do monitoramento do governo do estado. Este é o maior número desde 2015, quando a cidade enfrentou uma epidemia e contabilizou mais de 20 mil casos da doença.

 

Nos últimos anos, os números estavam mais controlados. Em 2023, a Vigilância Epidemiológica do município registrou 549 casos. Em 2022 foram 617 e, em 2021, 374. Já em 2020, o maior índice desde então somou 1.642 casos. Em 2019, o total foi de 1.031.

 

Este ano, Limeira confirmou 9 mortes causadas pela doença, enquanto outras três ainda estão em investigação. O boletim da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Limeira não informa os números de óbitos dos anos anteriores. A Secretaria Estadual de Saúde, no entanto, lançou este ano um painel de monitoramento que permite acompanhar os dados atualizados.

 

O pico da dengue em 2024 ocorreu em maio, na 19ª semana epidemiológica, com 756 casos confirmados. Nas últimas semanas, a média de novos casos caiu para aproximadamente cinco por semana. Mesmo assim, as autoridades alertam que os números podem ser subnotificados, já que muitas pessoas não procuram as unidades de saúde para realizar testes e confirmar a doença.

 

Com a chegada do período de chuvas, a Divisão de Vigilância de Zoonoses, reforça a importância das ações preventivas. O acúmulo de água em recipientes descobertos é um dos principais fatores para o aumento dos casos de dengue.

 

Entre as recomendações estão: vistoriar e eliminar potenciais criadouros do mosquito ao menos uma vez por semana; descartar materiais que acumulem água; e guardar baldes, vasos e outros objetos em locais cobertos e secos.

 

A gerente da Divisão de Zoonoses, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, destaca que, além das ações realizadas pelo poder público – como mutirões, visitas casa a casa e limpezas compulsórias –, a colaboração da população é indispensável. “É papel de cada morador cuidar de sua casa, do ambiente de trabalho e das áreas de convívio para eliminar os criadouros do mosquito”, afirma.

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