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Mercado imobiliário tem alta na região

A movimentação no mercado imobiliário da região de Piracicaba apresentou crescimento significativo em novembro de 2024, segundo estudo divulgado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP). A pesquisa, que consultou 100 imobiliárias de 18 municípios da região, aponta uma alta de 3,7% nas vendas de imóveis residenciais usados e de 3,2% nos contratos de locação em comparação ao mês anterior.

 

O levantamento abrange cidades como Limeira, Piracicaba, Rio Claro, Araras, e outras, analisando detalhadamente as características das vendas e locações de casas e apartamentos, além de traçar um panorama das preferências dos compradores e inquilinos na região.

 

As casas continuam liderando as vendas no mercado regional, representando 65% do total comercializado em novembro. Os apartamentos responderam pelos outros 35%. A média de preços dos imóveis vendidos no mês ficou acima de R$ 500 mil, com destaque para casas de três dormitórios, cuja área útil varia de 101 a 200 metros quadrados. Nos apartamentos, a preferência foi por unidades de dois dormitórios com área útil entre 50 e 100 metros quadrados.

 

Geograficamente, 71,7% dos imóveis vendidos estão localizados em áreas periféricas, enquanto 15,1% estão em regiões centrais e 13,2% em áreas nobres. Quanto às formas de pagamento, a maioria dos negócios foi financiada pela Caixa Econômica Federal (45%) ou por outros bancos (23,3%). A venda direta com proprietários representou 11,7% dos contratos, enquanto 20% foram quitados à vista. Não houve registro de vendas por meio de consórcios no período.

 

Os descontos também chamaram atenção: 44,2% dos imóveis foram vendidos com até 5% de desconto em relação ao valor anunciado, e apenas 28,8% foram negociados pelo preço cheio.

No segmento de locação, as casas também lideraram as movimentações, representando 67% dos contratos assinados, enquanto os apartamentos ficaram com 33%. A faixa de preço mais procurada para locação foi de até R$ 1.000, com destaque para casas de dois dormitórios e área útil entre 50 e 100 metros quadrados. Entre os apartamentos, a preferência também foi por unidades com dois dormitórios e área similar.

 

A localização novamente se mostrou determinante: 79% dos imóveis locados estão em áreas periféricas, 15% em regiões centrais e apenas 6% em áreas nobres. Quanto às garantias locatícias, o seguro-fiança foi o método mais utilizado pelos inquilinos (31,3%), seguido por fiadores (25%). Cerca de 40,6% dos contratos foram fechados utilizando outros métodos de garantia.

 

A pesquisa revelou ainda que, entre os inquilinos que encerraram contratos de locação em novembro, 50% buscaram imóveis mais baratos, enquanto 8,3% migraram para aluguéis mais caros. Outros 41,7% não informaram os motivos da mudança.

 

Entre as casas vendidas, imóveis com três dormitórios lideraram a preferência (48,6%), seguidos por unidades de dois dormitórios (40%). No caso dos apartamentos, a maioria era composta por dois dormitórios (82,4%), com grande parte dessas unidades localizadas em áreas úteis de até 100 metros quadrados.

 

Nas locações, 52,4% das casas alugadas tinham dois dormitórios, enquanto 42,9% dos apartamentos locados também apresentavam essa configuração. A área útil mais frequente nos contratos de locação ficou entre 50 e 100 metros quadrados.

Em termos de descontos nas locações, 85,7% dos imóveis foram alugados pelo valor anunciado, enquanto 14,3% tiveram redução de até 5%.

 

 

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