Anunciada em fevereiro deste ano, os poços artesianos em Iracemápolis ainda não estão em funcionamento. A Prefeitura informou que já foram perfurados dois poços, um no Paineiras e outro no Cidade Nova, mas que está aguardando agora, o DAEE de São Paulo para a instalação das bombas submersas de recalque.

A busca pela implantação de poços artesianos visa alternativas para a redução da dependência do município das represas. Iracemápolis enfrenta há anos uma crise hídrica. No ano passado, o município chegou a instituir o racionamento de água. A medida foi adotada devido ao baixo nível da Represa Iracema, que abastece a cidade, que registrava na época apenas 10% da capacidade. 

Com o período de estiagem, que são os meses de maior predominância da falta de umidade e de chuvas, a população já se preocupa com a possibilidade de desabastecimento.

Os dois poços artesianos já perfurados são frutos de uma parceria firmada com o DAEE, do Governo do Estado e vieram sem custos para o município. Nos dois pontos, o órgão já instalou reservatórios de 100 metros cúbicos, ao lado dos reservatórios já existentes, para recebimento das águas de recalque dos poços tubulares profundos ali instalados.

Após autorizada a adução da água, serão beneficiadas as populações dos bairros e arredores de onde estão instalados os poços e com certeza vai auxiliar no enfrentamento de possíveis crises hídricas no futuro.

PRAZO E INVESTIMENTO

Em resposta à Gazeta, o DAEE, autarquia vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, informou que está investindo cerca de R$1,4 milhão na perfuração de dois poços artesianos (já perfurados) em Iracemápolis.

Com profundidade de 500 metros, em média, os poços irão beneficiar diretamente a cerca de mil habitantes da região, com maior oferta de água para o abastecimento público. “A instalação das bombas acontecerá no decorrer do próximo mês, com previsão de conclusão para o fim de dezembro”, citou o DAEE.