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Cresce o número de casas e apartamentos vendidos na região

Em julho, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) realizou um estudo dos mercados de venda e locação de casas e apartamentos comparando com os dados obtidos em junho. Foram consultadas imobiliárias das cidades de Limeira, Araras, Espirito Santo do Pinhal, Piracicaba e Rio Claro. 

O levantamento do período registrou alta de 39,39% nas vendas e queda de 50,52% no volume de contratos de locação assinados pelas imobiliárias consultadas. 

“O novo PAC – Programa de Aceleração de Crescimento do governo contempla 50 obras, a maioria do Programa Minha Casa Minha Vida, na região de Piracicaba. Com isso, cresce a confiança no mercado imobiliário, com boas expectativas para a aceleração de projetos em andamento e os novos investimentos que estão por vir”, comentou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto. 

Casas com valores até R$ 400 mil foram as mais vendidas entre julho e junho na região. Eram imóveis de 3 dormitórios, com área útil variando de 100 até 300 m². Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 250 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil de até 100 m². 

A maioria das casas e apartamentos negociados em julho (60%) estava na periferia das cidades consultadas. O restante ficou dividido entre as regiões centrais (26,7%) e áreas nobres (13,3%).

O financiamento imobiliário pela CAIXA foi a principal modalidade de venda escolhida pelos compradores (42,9%). Na sequência vieram: o parcelamento direto com os proprietários (28,6%), o financiamento por bancos privados e as vendas à vista, cada um com 14,3%. Não foram registradas vendas por consórcios. 

Locações 

A faixa de valor de aluguel preferida pelos inquilinos de casas na região foi de até R$ 1.250,00. A maioria das casas locadas em Julho era de 3 dormitórios com 50 a 100 m² de área útil.

O valor de aluguel de apartamentos preferido ficou na faixa de até R$ 1.500; para imóveis com 2 e 3 dormitórios e área útil de 51 até 100 m². 

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador (51,5%). Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (83,3%), e nas regiões centrais (16,7%). Não houve locações registradas em áreas nobres nas imobiliárias consultadas pelo CRECISP. E daqueles que encerraram os contratos de locação, 61,5% não informaram o motivo da mudança; 30,8% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; e 7,7% para imóveis com aluguel mais caro.

 

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