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28% dos bares e restaurantes da região tem impostos atrasados

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), aponta que quase metade das empresas do setor (42%) estão com dívidas vencidas com impostos, fornecedores ou serviços públicos. Na área de atuação da região, incluindo as cidades de cobertura da Gazeta, o índice cai para 28% dos empresários.  

Quando perguntados sobre as dívidas em atraso, 62% dos empresários da regional informaram que devem impostos federais, como imposto de renda, Pis/Cofins ou parcelas do simples. Outras 46% devem encargos trabalhistas, 46% devem serviços de água, luz, telefone e gás, 38% taxas municipais, 31% têm débitos com fornecedores de insumos, 23% devem impostos estaduais e 15% estão com o aluguel atrasado.  

A pesquisa também revelou que 23% das empresas da região trabalharam com prejuízo em maio. Esse percentual foi superior em três pontos percentuais em relação ao mês anterior (20%). No entanto, vem melhorando o número de empresas realizando lucro (de 42% em abril para 45% em maio) e diminuiu o número de empresas em equilíbrio (de 37% para 32%).  

Para o presidente da Abrasel Regional Campinas Matheus Mason, o setor de bares e restaurantes está em recuperação depois do baque sofrido com a pandemia, mas ainda tem um número elevado de empresas performando em prejuízo e operando com dívidas em atraso, reflexos do atual momento da economia e dos juros elevados, que comprometem o caixa das empresas.

 

Setor comemora alíquota especial na reforma tributária

 

No texto da reforma tributária, a alíquota especial às empresas do setor que estão no regime de lucro real ou de lucro presumido vai trazer alívio ao setor, que corria o risco de ter um aumento de mais de 100% na carga tributária para os optantes desses dois regimes. A alíquota diferenciada será estabelecida em 2024. 

Segundo o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, "para quem está no Simples, nada muda. Porém, se fosse aplicada a alíquota cheia, de 25%, haveria um aumento estimado de mais de 100% para quem está nos regimes tributários de lucro real e lucro presumido, algo inadmissível. Com o acordo, o nosso setor estará entre aqueles, como educação e saúde, que terão uma alíquota diferenciada, a ser estabelecida no ano que vem. É uma vitória que nos permite respirar, com a certeza de que o texto está mais de acordo com a importância do nosso setor para o país". 

Ele completa: "a nossa certeza é de que a reforma é necessária para simplificar o empreender, facilitar a vida do cidadão e acabar coma guerra fiscal. Feita de modo equilibrado, irá trazer mais produtividade e eficiência a todos".

 

 

 

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