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Atraso no pagamento a médicos gera transtorno em Engenheiro Coelho

O atraso no pagamento da equipe médica, que já ultrapassa três meses, gerou transtornos no Pronto Atendimento de Saúde em Engenheiro Coelho.  Um aviso afixado na entrada do estabelecimento destacando que o atendimento seria restrito apenas aos pacientes em estado grave revoltou a população. 

Ontem, a Prefeitura de Engenheiro Coelho emitiu uma nota oficial sobre o caso. “Ao que se apurou até o momento, foi afixado sem o conhecimento da Secretaria de Saúde na recepção do PAI (Pronto Atendimento Imediato) um comunicado confeccionado por uma médica em plantão contratada pela empresa Med-Grup, afirmando que os serviços de saúde seriam restringidos em razão de falta de pagamento pela Municipalidade”, disse. 

Tal comunicado, circulou também pelas redes sociais, ao que se sabe impulsionado pela mesma profissional. Diante do ocorrido, faz-se necessário um esclarecimento à população. “Primeiramente deve ser dito que, não houve e não haverá qualquer restrição de atendimento na unidade. O prefeito Municipal Dr. Zeedivaldo Alves de Miranda, esteve pessoalmente no pronto socorro na manhã de ontem, garantindo que a equipe da Secretaria de Saúde continua empenhada em oferecer serviços de qualidade e atendimento adequado a todos os munícipes”, disse em nota. 

Zeedivaldo reafirma que os atendimentos médicos no sistema de saúde de Engenheiro Coelho encontram-se em “cumprimento de sua agenda normal de atendimento. Ressalta que nunca faltou, não está faltando e não vai faltar atendimento médico no município, pois, nossos profissionais trabalham incansavelmente para garantir a promoção da saúde e o bem-estar da população de Engenheiro Coelho”. 

Ele também solicitou à Secretaria de Saúde que as unidades de saúde tenham atendimento médico estendido nos próximos dias, a fim de ampliar o horário de atendimento e sanar qualquer demanda médica existente. “A Prefeitura de Engenheiro Coelho salienta que o rompimento do contrato com a empresa Med-Grup teve origem no julgamento irregular da contratação pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o que vem inclusive sendo fiscalizado pelo Ministério Público. Situação que implicou em rejeição de contas do ex-prefeito em 2018”, informou. 

A Prefeitura disse que vem apurando a prestação de serviços pela empresa Med-Grup, para que possa realizar eventuais pagamentos devidos o que tem sido objeto de tratativas entre a empresa e a Administração Municipal, para que se encontre a solução correta e legalmente adequada. “Lamentamos a atitude da profissional médica, que não colabora com a solução dos problemas, pelo contrário cria animosidade e pânico na população não sendo o melhor caminho para que sejam tratadas as pendências decorrentes do contrato da Med-Grup, rescindido por irregularidades”, disse.

 

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