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Volta às aulas: Sindicato vai promover nova assembleia dia 12

As escolas passaram a receber, ontem, 100% de seus estudantes sem revezamento. Em Limeira, o retorno presencial na rede municipal e estadual vem sendo gradativo desde o dia 18 de outubro. Na região, Cordeirópolis, Artur Nogueira, Iracemápolis e Engenheiro Coelho retornaram com as aulas 100% presenciais nas redes municipal e estadual.

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) divulgou que no próximo dia 12, haverá uma assembleia estadual, às 14h, com fechamento das escolas e caravanas de todas as regiões, para discutir sobre a obrigatoriedade das aulas presenciais na rede de ensino. “Nenhuma criança até 12 anos, sem vacina, deve voltar às aulas presenciais”, destaca.

“O próprio secretário da Educação reconhece que apenas 24% das escolas têm condições de assegurar algum tipo de segurança sanitária. Nossa luta incondicional é em defesa da vida. Se 92% dos profissionais da educação já foram vacinados foi graças à iniciativa da APEOESP de cobrar do governo prioridade na imunização”, destaca.

O sindicato também destacou que vem lutando para que seja aplicada a terceira dose para reforçar o ciclo vacinal. Ofícios neste sentido foram enviados ao governador e aos secretários da Educação e da Saúde. Não fossem as ações do nosso Sindicato, as consequências do retorno intempestivo e apressado às aulas presenciais seriam trágicas”, afirma.

O secretário da Apeoesp Limeira, Edivaldo Mendes Costa, também destacou que professores da região irão participar da assembleia. “Esse retorno é avaliado com muita precaução. Já estamos presenciando mais um novo surto na China e aqui as aulas vão retornar sem distanciamento? Nossas escolas não estão preparadas”, disse.

A Apeoesp enfatiza que “obrigar milhões de estudantes a irem às escolas sem que tenham tomado a vacina contra a Covid-19 é não apenas uma atitude irresponsável, como verdadeiramente criminosa”.

A campanha também vai envolver o diálogo com as famílias para que não enviem seus filhos menores de 12 anos, não vacinados, às escolas que não têm condições de assegurar sua proteção contra o vírus. “Vale salientar que o governo gastou menos de 20% das verbas destinadas a reformas e melhorias nas escolas previstas no Orçamento 2021. Neste sentido, é preciso deixar muito claro: decretos municipais que normatizam as aulas presenciais prevalecem sobre decretos e normas estaduais. Assim, devemos prosseguir conversando com prefeitos e secretários municipais da Educação e da Saúde para que sejam publicados decretos que preservem a vida, mantenham atividades remotas e não cedam à irresponsável obrigatoriedade de aulas presenciais sem segurança sanitária”, disse.

 

 

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