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Vereador tem celular quebrado durante confusão em Iracemápolis

Um funcionário público de Iracemápolis quebrou o celular do vereador Fábio da Cruz Marinho (PSL), na tarde da quarta-feira, na coordenadoria de trânsito do município. O parlamentar havia ido ao local acompanhar o cunhado, que o procurou para contestar uma multa que teria recebido de forma injusta.
A Gazeta conversou com o vereador ontem a tarde. O parlamentar disse que acompanhava o cunhado, da mesma forma que sempre faz com qualquer munícipe. Ao entrar na sala, o vereador disse que somente observou a conversa do cunhado com o funcionário. Mas que a presença dele teria irritado o servidor, que estaria se sentido coagido. "Eu não me identifiquei como vereador. Apenas via e não sei porque ele invocou comigo". Após uma segunda manifestação do servidor de que estava incomodado com a presença de Marinho na sala, ele decidiu usar das prerrogativas do cargo. "Disse para ele que, até então, estava como cidadão, mas que agora estaria ali como vereador e que ele não poderia pedir para que eu saísse. Foi aí que o servidor começou a me gravar. Peguei o meu celular e comecei a gravá-lo também", alegou.

ABAIXOU AS CALÇAS
O vereador disse que após o início das gravações, o servidor chegou a baixar o tom, mas, do nada, começou a ficar nervoso. "Disse que estava com a vida cheia de problema, que diariamente, recebia ameaças e tentativas de suborno, mas expliquei que estava ali apenas para acompanhar o munícipe", frisou.
Durante o entrevero, segundo o parlamentar, o servidor ficou ainda mais nervoso e resolveu abaixar as calças para mostrar os ferimentos do acidente de moto que havia sofrido recentemente. "Ele baixou as calças, levantou a camisa, dançou para a câmera e disse que como iria perder o emprego, iria ‘zuar mesmo’. Não deu para entender porque ele fez isso. Parece ter surtado.", ressaltou. Ao ser informado que as denúncias, inclusive com nomes citados por ele, estavam gravadas e teriam que ser provadas, o servidor atacou o vereador e jogou o celular contra a parede, danificando-o. "Ele só não me bateu porque o meu cunhado não deixou, mas ele chegou a vir para cima". O vereador disse que a causa será levada à Justiça para o ressarcimento material do aparelho danificado.
Em nota, a prefeitura de Iracemápolis "informa que está apurando a situação”. Da mesma forma, o caso foi levado à Polícia Civil que também irá apurar os fatos.

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