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Mulheres ocupam 17% das cadeiras de vereadores

O percentual de mulheres eleitas para as câmaras municipais no Brasil subiu para 18,2% em 2024, um aumento em relação ao número de 16% registrado nas eleições de 2020. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das 58.446 cadeiras disputadas no pleito deste ano, 10.654 foram conquistadas por mulheres. Nas cidades de circulação da Gazeta, o percentual é de 17,1%. 

Apesar desse avanço, a participação feminina nas câmaras ainda está bem abaixo de sua representatividade no eleitorado, onde as mulheres constituem 52% do total de eleitores. No total, as cidades da região terão 11 mulheres eleitas como vereadoras em 2025, de um total de 64 cadeiras, refletindo ainda uma desigualdade de gêneros na política regional. 

A faixa etária com a maior quantidade de mulheres eleitas está entre 40 e 44 anos, somando 2.059 vereadoras. Mesmo com o aumento lento e gradual, o crescimento da participação feminina sinaliza mudanças na política municipal do país, que historicamente enfrenta desigualdade de gênero. 

Em Limeira, a Câmara Municipal tem atualmente cinco vereadoras entre seus 21 membros. As representantes são Constância Félix, Isabelly Carvalho, Lu Bogo, Mariana Calsa e Tatiane Lopes. Para o próximo mandato, a configuração feminina permanece, com a reeleição de Isabelly, Lu Bogo, Mariana Calsa e Tatiane Lopes, além da entrada de Mara Isa Mattos, mantendo cinco mulheres eleitas. 

Em Artur Nogueira, onde há 12 cadeiras na Câmara, a única representante feminina atual é Zezé da Saúde. A partir de 2025, porém, o número de mulheres crescerá para duas: Daiane Mello e Eloisa Capelini do Banco foram eleitas. 

No município de Engenheiro Coelho, que conta com 11 vereadores, uma mulher segue na representação. Flávia Guimarães Lima ocupa a cadeira atualmente, sendo substituída por Bruna Campos na próxima legislatura. 

Em Cordeirópolis, o número de mulheres eleitas diminuiu. A Câmara, que hoje conta com três vereadoras – Neusa Aparecida Damélio Marcelino de Moraes, Mariana Fleury Tamiazo e Silvana Gonçalves Martins Baio – terá apenas uma mulher no próximo mandato: Deize Bettin. 

Iracemápolis apresentou um aumento no número de mulheres eleitas. Juliana Rocha é a única representante feminina entre os 11 vereadores atuais, mas, em 2025, duas mulheres serão empossadas: Missionária Elaine e Lu Blumer. 

PREFEITAS 

O primeiro turno das eleições municipais registrou um aumento no número de prefeitas no cargo, com 717 candidatas eleitas. Esse resultado representa um aumento de 9% em relação ao primeiro turno das últimas eleições, em 2020, quando 656 mulheres foram eleitas. 

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 44% dessas mulheres foram eleitas para um novo mandato. Em 103 cidades com mais de 200 mil eleitores, apenas cinco elegeram mulheres no primeiro turno. 

A candidata Mara Bertaiolli (PL) fez história ao se tornar a primeira prefeita de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Entre as prefeitas reeleitas estão: Marília Campos (PT) em Contagem, Margarida Salomão (PT) em Juiz de Fora, Suéllen Rosim (PSD) em Bauru e Nina Singer (PSD) em São José dos Pinhais. 

Outras 13 cidades terão segundo turno com candidatas, incluindo sete capitais: Aracaju, Campo Grande, Curitiba, Natal, Palmas, Porto Alegre e Porto Velho. Em Ponta Grossa (PR) e Uberaba (MG), as atuais prefeitas, Elizabeth Schmidt (União Brasil) e Elisa Araújo (Solidariedade), disputarão o segundo turno." 

Das cinco cidades cobertas pela Gazeta, duas mulheres foram eleitas prefeitas. Em Iracemápolis, Nelita Michel foi reeleita, tendo disputado o pleito contra outra mulher, Denise Calice. Em Cordeirópolis, Cristina Saad será a nova prefeita.

 

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