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Polícia apura morte de bebê de 7 meses em Limeira

A morte de uma bebê de 7 meses, registrada na manhã de terça-feira (25) em Limeira, está sob investigação da Polícia Civil. Segundo informações repassadas pela Guarda Civil Municipal (GCM) e pelo Conselho Tutelar, os indícios iniciais apontam para uma possível fatalidade dentro do ambiente familiar, relacionada a um problema respiratório ocorrido enquanto a criança dormia. 

De acordo com a GCM, o pai levou a bebê já sem vida até a UPA do Abílio Pedro. A equipe médica relatou que a criança chegou em parada cardiorrespiratória e que todos os protocolos de reanimação foram realizados, mas sem sucesso. Os profissionais também afirmaram que, na chegada, o corpo já apresentava sinais de ausência prolongada de vida.

Informações repassadas à Guarda indicam que a bebê havia sido atendida na mesma UPA no dia anterior por dificuldades respiratórias. Na madrugada, segundo o pai, a criança foi amamentada e retornou ao sono. Pela manhã, enquanto a mãe saiu para trabalhar, o pai era responsável por levar a filha à casa da avó materna antes de ir ao serviço. Ao verificar a bebê, percebeu que ela estava com temperatura corporal abaixo do normal e sem reação. Desesperado, pediu ajuda de vizinhos e foi levado de carro até a UPA. 

Vizinhos relataram ter ouvido o pai gritar por socorro nas primeiras horas da manhã. Um deles conduziu pai e filha até a unidade de saúde. A mãe, ao ser avisada, deixou o trabalho e seguiu para a UPA, onde ambos permaneceram até o atendimento ser finalizado. 

A mãe, muito abalada, foi encontrada na casa da avó materna e acompanhada por familiares até o 2º Distrito Policial, onde prestou depoimento. Segundo a GCM, ela estava em estado de choque e com dificuldade para relatar detalhes. 

Os médicos que atenderam a bebê informaram que não havia sinais aparentes de violência. Também foram observados vestígios de leite na região da boca da criança, o que levantou a hipótese inicial de broncoaspiração — situação em que o líquido retorna e obstrui as vias respiratórias. Esse tipo de ocorrência pode acontecer durante o sono, especialmente se a criança não é colocada para arrotar após a alimentação. 

O caso foi registrado como “morte suspeita”, procedimento padrão quando a causa não é identificada de imediato por um médico. A perícia e o Instituto Médico Legal (IML) conduzirão exames que vão confirmar se a morte foi natural, acidental ou se há algum elemento que indique outra circunstância

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