Mato alto toma conta de Limeira
Problema já coloca em risco a saúde e a segurança dos moradores
Reclamações por mato alto disparam em Limeira
Moradores relatam descaso em solicitações por manutenção em diversos pontos da cidade
Limeira enfrenta uma proliferação de terrenos baldios e áreas públicas com vegetação descontrolada, gerando transtornos e preocupações para a população.Moradores de diversos bairros procuraram a Gazeta para denunciar a situação precária de terrenos baldios e áreas públicas com mato alto.
Na Vila Queiroz, um terreno particular está com mato na altura de uma casa, segundo relatos de moradores. "Um terreno ao lado da minha casa está tomado por mato alto. Isso é um absurdo! Além de ser um foco de dengue e outros insetos, o mato alto também serve como esconderijo para animais peçonhentos e marginais. A Prefeitura precisa tomar providências urgentes", relatou.
A situação é semelhante no Parque Pompeu, onde a praça está abandonada, com mato alto e presença de cobras, aranhas e escorpiões. “ As crianças são obrigadas a passar por esse local para pegar o ônibus para a escola, o que coloca a saúde delas em risco. É inadmissível que a Prefeitura não tome nenhuma atitude para resolver essa situação”, destacou.
No Morro Branco e no Abílio Pedro, as ruas estão tomadas por mato, dificultando a passagem de carros e pedestres. Na Avenida Ismael Ferreira dos Santos, a situação é ainda pior, com a vegetação tomando conta da via e impedindo a visualização de veículos. “As ruas estão intransitáveis, e os terrenos baldios estão servindo como criadouros de mosquitos e outros insetos. A Prefeitura precisa fazer a limpeza urgente do bairro, antes que a situação se torne ainda pior”, afirma.
Os moradores cobram da Prefeitura de Limeira uma solução urgente para o problema. A falta de limpeza urbana está colocando em risco a saúde e a segurança da população. A proliferação de mosquitos aumenta o risco de doenças como dengue, chikungunyae zika. Além disso, o mato alto facilita a ação de criminosos e dificulta a locomoção dos pedestres.
No Jardim Nova Itália, uma moradora relatou descaso. “Liguei na Ouvidoria, mas nem me deram prazo. Na minha rua são dois terrenos com mato nas alturas. Já relatamos escorpiões na minha casa, mas não tomam providências. Até quando essa situação?”, disse a munícipe. Em outra reclamação, uma moradora do bairro Nossa Senhora das Dores reclamou de um ponto de ônibus. “Aqui na avenida tem mato alto, lixo e água parada. Um prato cheio para a dengue”, disse.
Em matéria recente divulgada pela Gazeta, representantes da empresa Forty e autoridades municipais compareceram a uma reunião da Comissão de Obras para discutir a redução dos serviços de capinação em uma cidade. O representante da Forty, Walter Filho, disse aos vereadores que a cidade estará limpa até maio, apesar das dificuldades enfrentadas. Ele mencionou a possibilidade de trazer equipes de outras cidades e implementar planos de execução com horas extras, inclusive trabalhando aos fins de semana, para garantir a limpeza.
O secretário municipal DagobertoGuidi informou à comissão que o orçamento anual previsto para o contrato com a Forty é de R$38,3 milhões, mas ressaltou que esse valor é uma previsão e depende das receitas do município e do serviço efetivamente executado.Quanto à programação dos serviços, o secretário mencionou que as demandas são recebidas e encaminhadas à empresa diariamente, com detalhamento das áreas a serem atendidas. Cerca de 900 mil metros quadrados de vegetação são capinados regularmente.
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