Reajuste e vale alimentação de servidores está nas mãos de Botion, diz Sindsel
Aconteceu na última quarta-feira (18), mais uma mesa de negociação permanente entre o SINDSEL, demais sindicatos e a Prefeitura de Limeira. Alguns dos pontos principais a serem cobrados foram a importância de retomar as reuniões da comissão do plano de carreira e o pacote de reivindicações em comemoração ao mês do servidor.
Sobre o pacote de reivindicações, Luiz Alberto Battistella, Secretário de Administração, destacou que a questão de valorização dos 12% no piso da categoria e o vale alimentação para todos servidores, está em posse do prefeito Mário Botion, informando que os documentos e relatórios só estão aguardando posicionamento do chefe do Executivo. As demais demandas dos servidores inclusas no pacote também estão em mãos do prefeito.
Monica Motta, do SINDSEL, esteve presente a convite do sindicato e falou sobre o plano de carreira do quadro do magistério. “O SINDSEL reafirmou que desde o ano passado tem cobrado a valorização dos professores coordenadores diante da defasagem no município, além da desvalorização frente às suas atribuições. Conforme já protocolado, o SINDSEL defende 30% de evolução na carreira do coordenador a partir do salário base do professor fundamental e infantil, e, consequentemente estruturar os demais cargos nesta carreira consertando as discrepâncias existentes na atualidade”, explicou.
O sindicato também questionou o Piso Nacional da Enfermagem. “Os responsáveis pelo tema na Prefeitura falaram que há mudanças da tabela e que estão fazendo a parte deles, porém há divergências em valores. Administração e jurídico também disseram estar alinhando o tema para o pagamento dos Técnicos de Enfermagem.
Além disso, a queixa frequente da falta de materiais de limpeza também foi citada”, disse. O secretário André de Francesco falou sobre equilíbrio na utilização e que estudam renovar os treinamentos. “O secretário também disse que estão contratando quase 40 auxiliares gerais e que há o estudo de outro processo emergencial para contratação de merendeiras”, afirma.
O SINDSEL reforçou a questão da exigência de experiência para alguns cargos do concurso público e perguntou se há a possibilidade de exclusão nessa obrigatoriedade. Os representantes do governo disseram estar embasados na legislação e que retirar a obrigatoriedade é precarizar o serviço público.
Foram apontados outros questionamentos, como o Comunicado Interno de reposição dos dias de greve que estava em discordância com o Acordo Coletivo, além da Folga Eleitoral, que o SINDSEL conquistou na justiça o anulamento do prazo de apresentação e de utilização do direito. Ficou agendada uma reunião entre sindicatos e o secretário de Educação para a próxima terça-feira (24), para debater estes pontos específicos.
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