Condição de piscina municipal volta a ser alvo de queixas
Após reclamação de pais, agora, servidores denunciam más condições do local
Um mês depois de denúncias envolvendo infestação de escorpiões na piscina municipal Alverto Savoi, em Limeira, o local volta a ser alvo de queixas devido as más condições. Desta vez, a denúncia parte de servidores municipais que atuam no local.
O Sindicato dos servidores, Sindsel, informou que, na última sexta-feira, os diretores da entidade Maurício Mendes e Kelli Scholl foram à Piscina Municipal de Limeira para ouvir as demandas existentes dos trabalhadores.
“Após conversa, foi apurado que além das condições precárias do equipamento, o mesmo necessita de reparos e reformas. Os trabalhadores também salientaram que falta EPI's - Equipamentos de Proteção Individual, e solicitam insalubridade por conta dos produtos químicos”, cita o sindicato.
Em reunião na manhã de ontem, a direção do Sindsel deliberou que oficializará a Prefeitura para que convoque a Medicina do Trabalho para medição de Insalubridade devido a utilização de produtos químicos pelos Auxiliares Gerais e risco biológico no cargo de Salva Vidas.
ESCORPIÕES
No mês passado, a Gazeta já mostrou denúncias ligadas ao local quando uma criança foi picada por um escorpião. O menino passou por atendimento médico, se recuperou, mas a preocupação dos familiares das crianças que utilizam o local é em relação a outros ataques.
Conforme mostrado em abril, antes da situação envolvendo a picada do escorpião, a necessidade de reforma havia sido apontada pela Comissão de Saúde, Lazer, Esporte e Turismo, da Câmara, que esteve no local em 16 de março. Vereadores verificaram as condições estruturais e o atendimento aos munícipes.
O espaço chegou a informar à Câmara que 1,4 mil pessoas participam das aulas de hidroginástica no local. Além disso, cerca de 430 munícipes praticam atividades de musculação. O público atendido tem faixa etária entre seis e 90 anos.
SEM RESPOSTA
Ne época, não houve retorno da Prefeitura de Limeira sobre ações. A Gazeta voltou a procurar o Executivo sobre as novas reclamações, mas o caso segue sem resposta.
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