
Casos de dengue quase dobram em duas semanas
O número de casos confirmados de dengue em Limeira quase dobrou em apenas duas semanas. Até o dia 31 de março a cidade acumulava 71 diagnósticos positivos da doença, 514 casos em aberto e mais de mil casos em investigação. Os casos simbolizam um aumento de 86% em relação ao dia 17 de março.
Também houve aumento de notificações de chikungunya. Foram 6 casos confirmados e 8 em aberto, além de 22 notificações. O município também registra 1 um caso em aberto de zika-vírus e 16 notificações. Os dados são divulgados em boletim epidemiológico no site da Prefeitura.
O aumento de casos ocorre em todo o país e também é esperado nesse período do ano, com as altas temperaturas, chuvas rápidas e acúmulo de água em possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti. O Ministério da Saúde informou que já houve alta de 43% nos casos em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, 183 pessoas já morreram por causa da dengue no país. Ainda há outros 234 óbitos em investigação.
Na região, Campinas confirmou na segunda-feira (10), a primeira morte por dengue de 2023. Trata-se de um homem de 86 anos, morador da área de abrangência do Centro de Saúde Taquaral (região leste da cidade). Ele apresentou os primeiros sintomas em 22 de fevereiro e evoluiu para óbito em 4 de março.
O atendimento ao paciente foi realizado na rede privada. A causa do óbito estava em investigação pelo Departamento de Vigilância em Saúde e foi confirmada após análises de prontuários, relatórios e exames. Assim que a Vigilância em Saúde foi notificada do caso confirmado, foram desencadeadas todas as ações preconizadas de controle e prevenção na localidade da moradia do paciente.
As pessoas que apresentarem febre associada a dor de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas, vômitos ou dor abdominal devem procurar o serviço de saúde para avaliação e seguir as recomendações médicas porque pode ser dengue.
“A dengue é uma doença que pode evoluir com gravidade e levar à morte. Por isso é importante o acompanhamento médico adequado”, afirma o coordenador do Programa de Arboviroses de Campinas, Fausto de Almeida Marinho Neto.
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