
Idosa recebe conta de energia de radar no Pq. Novo Mundo
Uma moradora que tem o seu imóvel na frente do radar que fica instalado na Rua Luís Pântano, no Parque Novo Mundo, está lidando com uma situação atípica. Ela está recebendo contas de energia elétrica do radar instalado na via, em casa. A dúvida da mulher é se a energia elétrica utilizada para alimentar o equipamento está ligada nos medidores de seus imóveis.
Conversamos com a moradora, a dona de casa, Irene Soares do Prado, de 67 anos. Ela nos contou que há cerca de 3 meses vêm recebendo as contas em nome de “Consórcio Mobilidade Limeira”, além da fatura regular do imóvel dela. No mês passado, de acordo com ela, funcionários da concessionária foram ao local para fazer o corte da energia.
Com medo, a dona de casa alegou que efetuou o pagamento de uma das contas em nome do consórcio. Não alfabetizada, ela foi alertada com relação a conta em aberto. “Eu não sei ler e fiquei com medo de eles cortarem a energia de casa”, alegou ela. Na rua, próxima às câmeras instaladas, a reportagem não encontrou relógio medidor de energia. Irene alegou não saber como proceder. “Até quando eu vou ter que receber conta que não é minha e não saber se devo pagar ou não?", indagou a dona de casa.
EXPLICAÇÃO
Após conversar com Irene, a Gazeta procurou o gerente regional da Elektro em Limeira, André Fernandes. Por telefone, o responsável pela concessionária alegou que a conta está sendo entregue de forma indevida. “Quando o equipamento é instalado, a gente precisa de um ponto de referência, e normalmente este ponto é o imóvel que fica na frente do radar. Por isso, ela tem recebido as contas”, frisou. Ele ainda garantiu que o equipamento não está ligado no medidor de energia da casa dela. “O fornecimento de energia por este tipo de equipamento é feito sem a instalação de relógio, por estimativa. Os fios saem do poste do radar e são ligados diretamente na rede pública”, ressaltou. Ele ainda frisou que a consumidora estava com três faturas em aberto e que, no dia seguinte à tentativa de corte, ela efetuou o pagamento das contas em atraso.
Com relação ao pagamento da fatura em nome do consórcio, o gerente alegou que a dona de casa deve procurar a prefeitura, pois o consumo de energia foi feito pela empresa que tem contrato com o Poder Público. Fernandes ainda disse que pedirá para que as contas sejam enviadas para os endereços eletrônicos cadastrados no contrato de prestação de serviço com o consórcio. A dona de casa disse que procuraria a prefeitura ainda nesta semana.
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