Limeira volta a registrar aumento nos casos de Covid-19
Limeira vem registrando um aumento de casos de Covid-19 a cada dia, e a comparação entre o mesmo período de abril é preocupante: segundo boletim da Secretaria de Saúde de 25 de abril, o município contabilizava 37 casos positivos naquela data. A realidade mostrada pelo boletim de ontem é que em uma semana foram registrados 121 novos infectados, número que representa 227% a mais de pessoas contaminadas.
Embora quase 80% da população já tenha tomado pelo menos duas doses do imunizante, a proteção com reforço não é tão alta na cidade. Somente 41% das pessoas tomaram a primeira dose adicional. Segundo a pasta, considerando-se a população estimada em 2021, Limeira tem 87,2% das pessoas imunizadas com a primeira dose. Nas crianças entre 5 e 11 anos, 71,7% estão com esquema vacinal completo.
No município, são 57.622 confirmações - sendo 56.342 pessoas recuperadas desde o início da pandemia. O quadro geral de óbitos é de 1.276 mortes em decorrência da Covid-19. Há quatro pessoas internadas com coronavírus – todos de Limeira. Desses, dois estão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dois, em leitos clínicos. A ocupação total é de 77,9%.
Com a queda brusca de temperatura, a umidade do ar diminui e algumas infecções respiratórias se tornam mais prevalentes. No início da pandemia, a OMS divulgou que os infectados apresentavam sintomas como febre, tosse seca, cansaço e perda do paladar ou do olfato. Após o surgimento das variantes, os sintomas clássicos sofreram mudanças.
À medida que a variante delta se espalhava pelo planeta, os sintomas mais comuns da doença passaram a ser febre, tosse persistente, coriza, espirros e dor de cabeça e garganta. Características semelhantes à gripe sazonal. A perda de paladar e de olfato deixou de ser relatada.
Já as infecções pela variante ômicron, descoberta na África do Sul em novembro, demonstraram outro padrão sintomático. Os pacientes infectados pela ômicron apresentavam sintomas como dores pelo corpo, dor de cabeça, dor de garganta e, sobretudo, um cansaço extremo que ela não via nos que contraíram a delta.
As infecções mais comuns observadas no período são: sinusite, gripes e os resfriados e o agravamento de outras, como rinite alérgica, asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Além da vacinação, algumas medidas podem prevenir essas doenças: higienização das mãos, evitar ambientes fechados e sem ventilação, proteger a boca ao tossir, beber bastante água, evitar o uso de cigarro, manter a alimentação balanceada e saudável e prática regular de atividade física.
“Apesar de os sintomas variarem entre cada doença, no geral, tosse (podendo ter secreção ou não), congestão nasal e coriza são sintomas comuns. Essas manifestações podem ser acompanhadas de febre. É importante ressaltar que todos os sintomas devem ser avaliados por um profissional de saúde, principalmente nos casos de febre alta, falta de ar e dor no peito”, ressalta o Ministério da Saúde.
Saiba as diferenças entre Gripe, Resfriado e Covid-19
GRIPE
No caso da gripe e Covid-19, os sintomas são mais difíceis de distinguir pois são muito parecidos. Na Covid-19 a ausência de olfato é muito mais frequente e seus sintomas aparecem lentamente, diferente da gripe que costuma ser mais brusca e apresenta fadiga e dores musculares em sua maioria.
RESFRIADO
Entre as três, é a doença mais leve, um de seus principais sintomas é a constante coriza, pode-se dizer que não existe resfriado sem esse sintoma. Por não ser grave e normalmente se curar sozinha em dois ou três dias, o resfriado não apresenta tratamento, apenas medicamentos específicos para aliviar os sintomas.
COVID-19
O Covid-19 apresenta diversos sintomas, muitos parecidos com os da gripe, e afeta as pessoas de diferentes maneiras, a maioria apresenta sintomas leves e não precisam ser hospitalizadas, porém é extremamente importante se cuidar para evitar a contaminação desse vírus, já que ele se prolifera de uma maneira extremamente rápida e pode prejudicar pessoas em situação de risco.
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