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Sindsel aceita reajuste do magistério e aponta outras demandas na Educação

Conforme a Gazeta informou ontem, a Prefeitura apresentou a nova tabela de reajuste do magistério. O Sindicato dos funcionários e servidores públicos de Limeira (Sindsel) analisou a nova tabela, juntamente com uma comissão que representa os cargos de professores, diretores, agentes de desenvolvimento - ADE e Coordenadores Pedagógicos, e aceitou a proposta.

No entanto, o sindicato lembrou que, anteriormente, em mesa de negociação havia sido acordado a garantia do reajuste de 21% para toda categoria, o cumprimento com o Piso Nacional do Magistério e a garantia do Piso Nacional dos Agentes Comunitário de Saúde e Endemias. Contudo, a tabela de reajuste do Magistério enviada à Câmara anteriormente promovia achatamento salarial na carreira deixando de fora os profissionais de suporte pedagógico, os quais foram pensados para potencializar a Educação junto com os docentes. “O Estatuto do Magistério foi conquistado pelos profissionais e pensou uma carreira que visava garantir qualidade na Educação e a valorização desses profissionais, desde a criação da referida Lei nunca Limeira havia ficado abaixo do piso nacional, estando sempre 70% acima”, cita. Diante disso, o sindicato também solicitou que o Governo fizesse não só a correção do piso nacional, mas também correções dos percentuais entre os cargos de Suporte Pedagógico respeitando o Estatuto. “A ação coletiva e a unidade da categoria foram extremamente importantes para convencer o Governo e chegar a essa conquista”.

 

DEMANDAS

 

De acordo com o Sindsel, a Educação nunca teve tanta demanda como está tendo ultimamente. “Nas visitas aos locais de trabalho temos tido inúmeras denúncias de falta de estrutura mínima e de pessoal, o que tem levado à sobrecarga de trabalho e consequentemente ao adoecimento dos profissionais dessa categoria. Temos notificado a Prefeitura e estamos aguardando providências”, menciona a nota.

 “Como aprovado em assembleia continuaremos mobilizando a categoria para reivindicar pelas pautas específicas que até o momento não foram contempladas, como a criação de lei própria para garantir o pagamento do vale alimentação dos aposentados, e as demandas dos motoristas de melhoria das diárias de viagens conforme o índice do vale alimentação da categoria concedido em acordo coletivo, manutenção anual dos valores acompanhando o vale. Os motoristas do SAMU também reivindicam a substituição de marmitas por um valor fixo de alimentação baseado em 1% do salário base e o fim da congruência entre meia diária e diária integral”

A próxima mesa de negociação deve tratar também do vale alimentação dos aposentados. “Esperamos que o Governo entenda que o custo de vida está alto e acate as reivindicações. Entendemos que avançamos muito nas conquistas aos servidores, porém, com inflação galopante é necessário atenção especial voltada para aqueles que cuidam da nossa cidade”, finaliza.

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