Unificação: sindicatos intensificam atos contra proposta de reajuste salarial
O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira e a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) estão reunidos nesta manhã em frente à Prefeitura de Limeira para deliberar em assembleia a nova proposta de reajuste salarial e outras reivindicações. A paralisação unificada foi decidida na última sexta-feira.
No sábado, a Justiça de Limeira concedeu uma liminar que obriga servidores municipais das áreas da Saúde e Educação trabalharem com 100% do efetivo, data que foi anunciada a greve do funcionalismo municipal. O Sindsel informou que ainda não havia sido notificado oficialmente e que os advogados já estão recorrendo.
A Justiça ainda determinou que seja garantido trabalho essencial para 40% do funcionalismo. A Prefeitura recorreu após sindicatos recusarem proposta de reajuste de 10% em março e 10% em maio, o que no acumulado dá aproximadamente 21% e ainda aumento para R$ 500,00 do vale alimentação.
"O governo insiste em parcelar a Reposição Inflacionária que corroeu os salários dos trabalhadores nos últimos dois anos, isso é inadmissível. Já pedimos a compreensão da população dos transtornos que ocorrerão neste momento de luta dos servidores. A greve é o último instrumento de defesa dos trabalhadores”, disse Maurício Mendes do Sindsel.
Segundo a Apeoesp, os professores e todo funcionalismo estão desde 2020 sem reajuste. “Eles se desdobraram durante a pandemia para atender a nossa população. A nossa assembleia foi absolutamente representativa e decidiu por maioria absoluta a unificação da luta do funcionalismo. Esperamos que o governo Mário Botion atenda nossas reivindicações e valorize o funcionalismo público”, informou Edivaldo Mendes Costa.
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