Foto de capa da notícia

Verba retirada da Educação é alvo de manifestação na Câmara

Servidores públicos de Limeira organizam protesto contra o remanejamento da verba de R$ 5,5 milhões da Educação para à empresa de ônibus. Os sindicatos dos Funcionários e Servidores Públicos de Limeira (Sindsel), dos Professores (Apeoesp) e o Sindicato em Defesa da Escola Pública de Qualidade estarão na Câmara de Limeira, na próxima segunda-feira, dia 6, as 18h, em defesa da Educação. “Por respeito e valorização da categoria. Não podemos permitir que mais uma vez o Governo retire verbas dos cofres públicos e entregue à Sancetur. Já estamos há quase dois anos sem reajuste”, cita a nota enviada da pelas entidades.

PROTESTO NA ESCOLA

Além disso, algumas escolas municipais informaram aos pais, por meio de bilhete anexado à agenda do aluno, que participarão do ato de protesto organizado pelo Sindicato em defesa da Escola Pública de Qualidade e irão atrasar em uma hora o horário de entrada dos alunos, ou seja, eles entrarão as 8h30. “Temos nos dedicado para que a Educação em Limeira seja prioridade. Não podemos compactuar com tamanho descaso com a nossa população, pois verba da Educação, para nós educadores, é sagrada”, cita. “Contamos com as famílias para somarem conosco a essa luta”.

 

Sindsel entra com representação 
no MP contra repasse de R$ 5,5 mi

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira (Sindsel) entrou com uma representação no Ministério Público contra o repasse de R$ 5,5 milhões da educação para empresa Sancetur.

O sindicato citou que, no dia 29 de novembro, o projeto de lei 302/2021 foi protocolado na Câmara Municipal e, na sessão, foi aprovado pelo Legislativo. “Diante da velocidade da aprovação impediu a efetiva participação da sociedade em tão importante debate, abriu crédito adicional suplementar ao orçamento do município no valor de R$ 5,5 milhões para subsidiar a empresa Sancetur, que opera o transporte coletivo de forma totalmente precária, com base em contratos emergenciais prorrogados há meses. Ou seja, novamente, neste ano de 2021, a mesma empresa é contemplada com vultosos recursos públicos, sendo inaceitável o apossamento de valores do orçamento municipal pelo particular. E, para agravar, o representado anulou as rubricas orçamentárias no valor de R$ 5,5 milhões, todas da Secretaria de Educação, demonstrando total desrespeito ao direto social à educação”.

O sindicato requer a instauração de inquérito civil para apurar prejuízo ao erário municipal e salvaguardar o direito social à educação.

Comentários

Compartilhe esta notícia

Faça login para participar dos comentários

Fazer Login