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CPI do Transporte: oposição aguarda apoio de João Antunes

Sindicatos se manifestam em favor de investigações sobre as verbas retiradas da Educação. Após tomarem conhecimento das articulações para que seja instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar questões ligadas a verbas repassadas à Sancetur, os sindicatos: dos Funcionários e Servidores Públicos de Limeira (Sindsel), dos Professores (Apeoesp) e dos Trabalhadores do Transporte (Sindtrul) defenderam a participação dos vereadores na fiscalização dos atos do Executivo, uma vez que essa é uma das atribuições dos parlamentares da Câmara. “Tem que haver investigação, principalmente, sobre a retirada do recurso da Educação. Outra questão: por que até hoje não foi feita a licitação para o transporte público? O papel do vereador é fiscalizar”, disse Nicinha Lopes, diretora do Sindsel.

“Conversamos com os vereadores para explicar a importância de investigar assuntos como esse. Vale lembrar que a entidade também acionou o Ministério Público para apurar a retirada do recurso da Educação [R$ 5,5 milhões] ”, afirmou Edivaldo Mendes da Costa, diretor da Apeoesp. O presidente do Sindtrul, Alex Oliveira, também afirmou que a categoria é favorável a uma investigação nesse sentido.

VEREADORES

Para que uma CPI seja instaurada, é necessário que pelo menos um terço dos vereadores assinem o pedido, e no caso da Câmara de Limeira, sete parlamentares precisa apoiar.

Conforme a Gazeta informou ontem, o grupo de oposição ao Governo Municipal articula a criação desta CPI. No entanto, as negociações não avançaram e a sétima assinatura ainda é aguardada. De acordo com o vereador Marco Xavier (Cidadania), que faz parte do grupo, essa assinatura poderia ser do vereador João Antunes “Bano” (Podemos), uma vez que a orientação de seu partido é para que seus parlamentares apoiem a criação desta comissão. Mas, João segue indeciso e explicou que ainda está analisando a situação. “Ainda não tenho uma resposta”, disse.

Já a vereadora Tatiane Lopes, do mesmo partido, disse que caso seja protocolado o pedido, vai assinar. “Votei contrário ao repasse [R$ 5,5 milhões à Sancetur], então, é nítido que eu não concordo com a maneira que foi feito. Sou favorável à CPI sim, bem como é o posicionamento do meu partido”, afirmou.

O presidente do Podemos, Murilo Félix relatou que está preocupado com a situação dos repasses financeiros para a empresa Sancetur, uma vez que já há recomendação do MP para suspensão. “Tenho certeza que toda população limeirense espera por essa fiscalização. Foram retirados 5,5 milhões de reais da educação para essa finalidade. Fiscalizar é inerente à atividade legislativa, é papel do vereador, por isso indicamos aos vereadores do nosso partido a assinatura da referida CPI”, destaca.

Além de Tatiana e Marco Xavier, continuam apoiado a criação da CPI os seguintes vereadores: Constância Félix (PDT), Dr. Júlio (DEM), Isabelly de Carvalho (PT) e Waguinho da Santa Luzia (Cidadania).

 

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