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Inter de Limeira pode ter SAF de R$200 milhões

O Conselho Deliberativo será o responsável pelo futuro da Internacional. Está nas mãos dos conselheiros a decisão de transformar o Leão em uma das grandes potências do país. A proposta para a mudança de patamar do clube foi apresentada nesta semana pelo diretor Álvaro Bragança . Ele esteve no Limeirão e trouxe a proposta do valor de R$ 200 milhões em 10 anos. Ou seja, seriam R$ 20 milhões de investimentos anuais.

A Internacional seria administrada pelo Fundo Galápagos, um dos mais importantes do mundo. Para se ter uma ideia, os passivos do Leão, algo em torno de R$ 28 milhões, poderiam ser quitados em, no máximo, dois anos. Outro detalhe muito importante. Somente neste ano, o presidente Danilo Maluf teria gasto próximo de R$ 3,3 milhões com a folha de pagamento dos atletas, isso contando o Paulistão e a Série D do Brasileiro. Com a aprovação da SAF, esse valor saltaria para R$ 8 milhões já em 2024, ou seja, a Inter poderia formar um dos times mais competitivos desde que retornou ao Paulistão em 2020. E essa folha de pagamento aumentaria na medida em que a Inter fosse subindo de divisão no Campeonato Brasileiro. Se em 2024, o Leão conquistar o tão sonhado acesso para a Série C, a folha de pagamento anual de 2025 seria de R$ 12 milhões. Se em 2026, a Inter chegasse a uma Série B por exemplo, o investimento seria de R$ 18 milhões. As cifras são astronômicas.

O objetivo é até colocar o Leão na Série A em dez anos. O que é difícil entender, é que teria uma certa resistência para a aprovação desta SAF. Não dá para acreditar. E esses investidores têm pressa e muitos convites de clubes pelo Brasil, alguns até mais conhecidos que o alvinegro limeirense e até em divisões superiores. Mas a meta desse grupo é a Inter e o mês de setembro será decisivo. Lembre-se sempre desta frase: "cavalo arriado passa uma vez só". Se essa SAF não for aprovada, dificilmente o presidente Danilo Maluf continuaria no cargo. O dirigente sabe que está muito perto da Inter dar o maior passo da sua história. Se o acordo não for selado, o mandatário poderá até entregar o cargo.

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