Renato Cajá descarta estrear pela Inter contra o São Paulo
Edmar Ferreira
Sem jogar desde dezembro, quando encerrou sua passagem pelo CSA no Campeonato Brasileiro da Série B, o experiente Renato Cajá, de 37 anos, pediu um tempo para poder finalmente estrear pela Internacional neste Paulistão.
O novo reforço, apresentado oficialmente ontem na sala de imprensa, disse que não deixou de treinar a parte física, mesmo no período das férias, mas que precisa adquirir ritmo de jogo. Sendo assim, praticamente descartou estrear contra o São Paulo, quinta-feira, às 21h30, no Morumbi, pela 7ª rodada. Seu objetivo é estar em campo diante da Ferroviária, seu ex-time, domingo, às 20h30, no Limeirão.
Renato Cajá, que foi ídolo da Ponte Preta, disse que sempre ouviu seu nome sendo especulado na Internacional nos últimos anos, mas afirmou que nunca recebeu uma proposta oficial. "Essa agora foi a primeira", garantiu.
O jogador elogiou a Inter, sua tradição e disse que o time é qualificado. "Assisti alguns jogos da Inter mesmo sem saber que poderia vestir essa camisa ainda nesse campeonato. Faltam poucos detalhes para um ajuste legal. Não podemos desperdiçar pontos daqui para frente. Temos que tomar menos gols também. Chego motivado e olhando para a parte de cima da tabela. Temos condições de nos classificar", frisou.
Cajá, de 37 anos, afirmou que está muito próximo de sua aposentadoria e que quer jogar seus últimos jogos como se estivesse iniciando a carreira, com 20 anos. "Quero fazer história no clube, mesmo tendo esse contrato curto", disse. O camisa 10 não descartou disputar a Série D pelo clube no segundo semestre. "É cedo para falar sobre isso. Vamos nos concentrar apenas no Paulistão e depois eu sentarei com a diretoria para ver o que for melhor para as duas partes", comentou.
Cajá, que disputou dois títulos de Campeonato Paulista em sua carreira, completou dizendo que sempre se dá bem jogando de uniforme alvinegro. "Me dá sorte", sorriu.
Especialista na bola parada, Renato Cajá disse que gosta de participar do jogo, de ter as bolas nos pés, de entrar na área, fazer lançamentos e, principalmente de chutar de fora da área. "Hoje o futebol exige que o meia seja participativo. Nunca fugi do jogo", confidenciou.
Será a primeira vez que o meia trabalhará com Vinícius Bergantin. "O conheci como bom jogador que foi no Ituano. Já conversei com o professor e me coloquei a disposição no que for preciso", completou.
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