
TSE abre códigos-fonte para fiscalização do sistema eleitoral
A um ano das eleições de 2026, o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) abriu, em cerimônia realizada na manhã
desta quinta-feira, 2, os códigos-fonte para inspeção do sistema eleitoral. A fiscalização
pode ser feita até setembro do ano que vem por uma série de entidades
cadastradas - entre elas, todos os partidos políticos, o Congresso, a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público (MP) e a Polícia Federal (PF)
"Tem que ser mostrado e demonstrado permanentemente que está tudo aberto,
não apenas o código-fonte, mas está apresentado para que possa eventualmente
ser questionado, e que possa ser aproveitado a uma sugestão", disse a
presidente do TSE, Cármen Lúcia, na cerimônia. "O código-fonte garante que
é inexpugnável a urna eletrônica, mas ser inexpugnável não significa que é um
mistério", destacou.
De acordo com a ministra, a urna eletrônica é uma "obra humana e por isso
mesmo está sujeita a aperfeiçoamento". "É exatamente porque estamos
nesse processo de aprimoramento, que em cada ano eleitoral, a um ano das
eleições, se abre aqui este ciclo de transparência democrática."
"Ao todo, no processo eleitoral informatizado, há 40 oportunidades de
fiscalização e auditoria", explicou o secretário de Tecnologia da
Informação do TSE, Júlio Valente. "Todos os sistemas que são lacrados têm
o seu código-fonte aberto. E o mais importante, a cada operação que é feita
nesses sistemas, eles são replicados para um ambiente de fiscalização, de forma
que uma entidade fiscalizadora, um partido político, por exemplo, pode
acompanhar todas as alterações de hoje até o momento de assinatura
digital", afirmou.
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