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BRK apura queda de 82,8% no volume de chuvas em Limeira

Município enfrenta maior seca de maio dos últimos anos e segue em estado de atenção


Limeira enfrenta uma estiagem atípica que começou ainda durante o outono, bem antes do usual início no final de junho com a chegada do inverno. Dados da BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto na cidade, revelam que nos primeiros 20 dias de maio não houve registro de chuvas.

Ainda de acordo com o balanço mensal de pluviometria, o mês de abril teve o quinto pior resultado do município na série histórica iniciada em 2013, com apenas 20 milímetros de chuvas. No comparativo com o mês anterior, quando choveu 156 milímetros, a redução no volume foi de 82,8%. Apesar do quadro, o abastecimento de água em Limeira permanece estável.
 
A BRK informou que a combinação da falta de chuvas com as frequentes e atípicas ondas de calor (foram quatro apenas neste ano), que levaram a um consequente aumento do consumo de água tratada, conduzem a um estado de atenção. No final de semana, a cidade registrou apenas 21 milímetros de chuvas, segundo pesquisa da Gazeta através dos dados do CIIAGRO (Instituto Agronômico de Campinas).
 
“A estiagem, ainda mais por ter começado bem antes do previsto, requer um cuidado ainda mais especial às boas práticas de consumo do dia a dia, seja por meio de reparo de vazamentos, controle de desperdícios e uso eficiente da água. Há medidas simples que, quando adotadas, são eficazes em períodos como o que estamos atravessando, caracterizado por escassez de chuvas e com temperaturas mais elevadas que o comum para a época”, comenta Daniel Makino, gerente de Eficiência Operacional da BRK.

CONSUMO

Em abril, o volume de água tratada distribuída pela BRK em Limeira foi 7,5% maior que o registrado no mesmo mês de 2023. Isso significa que ao todo foram disponibilizados nas redes de distribuição do município mais de 2,25 bilhões de litros de água potável no mês, recorde no sistema.
 
No balanço dos primeiros quatro meses do ano, o volume produzido acumulado superou os 8,75 bilhões de litros, 4,3% maior que o apurado no mesmo quadrimestre ano anterior. Dados que evidenciam um aumento no consumo a partir das ondas de calor registradas em 2024, com temperaturas 5 graus centígrados acima da média para o período.
 

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